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Benevides: Discussão sobre armas no Imposto Seletivo saiu da área técnica e virou política

O deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) afirmou que a discussão sobre a inclusão das armas e das munições no Imposto Seletivo deixou de ser técnica e passou a ser política, o que torna imprevisível como a situação será avaliada no plenário da Câ

Victor Ohana e Iander Porcella (via Agência Estado)

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Escrito por Victor Ohana e Iander Porcella (via Agência Estado)
Publicado em 09.07.2024, 18:53:00 Editado em 09.07.2024, 18:58:58
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O deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) afirmou que a discussão sobre a inclusão das armas e das munições no Imposto Seletivo deixou de ser técnica e passou a ser política, o que torna imprevisível como a situação será avaliada no plenário da Câmara dos Deputados.

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A declaração ocorreu nesta terça-feira, 9, após reunião de líderes partidários da residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Benevides havia sido questionado sobre a possibilidade de que a cobrança especial sobre as armas e as munições compense a inclusão das carnes na cesta básica nacional.

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"A questão da cobrança do Imposto Seletivo em armas é uma discussão que saiu da área técnica e foi para a área política", disse Benevides. "Ou seja, os que são de formação mais de direita acham que não deve ter, e há aqueles que interpretam que arma não pode ser do dia a dia das pessoas e, portanto, deveria ter a incidência."

O deputado acrescentou: "Então, ela sai da discussão muito técnica que fizemos agora à tarde e descamba para uma discussão política que vai ser resolvida no plenário da Câmara dos Deputados".

Para Benevides, o problema de contar com o Imposto Seletivo das armas para compensar as carnes "é que ninguém sabe se vai ganhar".

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De acordo com o deputado, a Receita Federal apresentou a estimativa de 0,53 ponto porcentual de impacto da zeragem de imposto das carnes na alíquota geral. Agora, esse balanço será apresentado às bancadas partidárias.

"A Receita Federal simulou que essa inserção na cesta básica zero representaria um acréscimo na alíquota de todo mundo, inclusive dos mais pobres, em 0,53. Então, temos que discutir com as bancadas", completou.

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