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A venda de ações da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e sua transformação em corporação sem acionista controlador estiveram na pauta da reunião desta quinta-feira (08) com o coordenador do grupo de técnico (GT) de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. A informação é do deputado Arilson Chiorato (PT), que está em Brasília, onde participa de encontros de trabalho com equipes do governo de transição.
“No início da tarde, em reunião com o GT de Minas e Energia e com o seu coordenador, o ex-ministro Maurício Tolmasquim, foi entregue um histórico do processo de entrega da Copel ao mercado financeiro e também cópias dos autos protocolados no TCE (Tribunal de Contas do estado do Paraná), TCU (Tribunal de Contas da União) e CMV (Conselho de Valores Mobiliários). Estamos pedindo providências e que a venda da Copel seja pautada na transição, reforçando a falta transparência e discussão com a sociedade e com governo federal eleito”, comenta.
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O deputado Arilson, que é líder da Oposição da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), avalia que existem falhas no processo de venda da Copel. “Além das medidas tomadas pela Oposição, fizemos um comunicado ao governo de transição, uma vez que o BNDESPAR é um acionista da Copel e a União será prejudicada com a privatização. Diante disso, hoje, esse processo foi debatido com o coordenador do GT de Minas e Energia”, afirma o parlamentar.
Na sequência, o deputado Arilson participou de reunião com assessores do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), Rafael Lúcio Esteves e Alexandre Valente Xavier. “Entreguei uma representação com pedido de liminar, para que o TCU faça uma análise do processo, que foi aprovado na Alep, de autorização de vendas de ações da Copel ao mercado financeiro, ou seja, entrega do controle à iniciativa privada. Estamos aqui, em nome de todos os parlamentares da Oposição, lutando para reverter a privatização da Copel”, ressalta.
De manhã, o parlamentar, que integra do GT de Infraestrutura, participou de reunião que teve por objetivo a elaboração de um diagnóstico, que será entregue ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na próxima segunda-feira (12).
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