MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Aras impõe novas regras a procuradores de forças-tarefa em caso debandada

A Procuradoria-Geral da República (PGR) publicou, nesta segunda-feira, 14, uma portaria com uma série de regras a serem cumpridas pelos membros do Ministério Público Federal (MPF) em caso de solicitação de desligamento de uma força-tarefa. Entre as novas

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2020, 21:57:00 Editado em 14.09.2020, 22:02:36
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A Procuradoria-Geral da República (PGR) publicou, nesta segunda-feira, 14, uma portaria com uma série de regras a serem cumpridas pelos membros do Ministério Público Federal (MPF) em caso de solicitação de desligamento de uma força-tarefa. Entre as novas normas da transição, estão a obrigatoriedade de comunicação prévia com antecedência mínima de 30 dias e entrega de relatórios sobre o acervo dos grupos de trabalho e metas em curso.

continua após publicidade

O objetivo, segundo a assessoria de imprensa da PGR, é "manter eficiência na atuação coordenada das forças-tarefa" e "assegurar a continuidade dos trabalhos" desempenhados por seus integrantes mesmo após a saída de um ou mais membros.

"A comunicação prévia deverá vir acompanhada de relatório acerca do acervo total da força-tarefa e das metas em curso, de modo a auxiliar o procurador-geral na decisão quanto à recomposição da equipe", determina o dispositivo.

continua após publicidade

De acordo com as novas regras, caso não seja possível cumprir o prazo estabelecido, o membro do Ministério Público Federal precisará garantir que a transição dos trabalhos ocorra sem prejuízos decorrentes da descontinuidade de sua atuação.

O ato administrativo, assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, determina ainda que as regras têm aplicação por tempo limitado, "até que sobrevenha disciplina definitiva sobre a designação de membros do MPF para atuações coordenadas em casos de relevância nacional ou regional". Isso porque, até o fim de janeiro, deve ser definido no Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) um novo modelo que substitua as atuais forças-tarefa.

Neste mês, os grupos de trabalho da Operação Lava Jato no Paraná e em São Paulo e da Operação Greenfield, em Brasília, sofreram alterações em seus quadros. Chefe da força-tarefa em Curitiba desde seu começo, em 2014, e símbolo da operação, Deltan Dallagnol pediu demissão e foi substituído pelo procurador Alessandro Fernandes de Oliveira. Já a força-tarefa bandeirante anunciou renúncia coletiva alegando "incompatibilidades insolúveis" com a procuradora Viviane Martinez e acusando a chefe de conduzir um "processo de desmonte" da operação. Por fim, houve a baixa de Anselmo Lopes, à frente da Operação Greenfield desde 2016.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Aras impõe novas regras a procuradores de forças-tarefa em caso debandada"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!