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Após pressão do PT, Camilo Santana ficará com o MEC

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) será anunciado nos próximos dias para comandar o Ministério da Educação (MEC). O convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi feito na segunda-feira, 12, durante reunião em Brasíl

Lauriberto Pompeu (via Agência Estado)

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Escrito por Lauriberto Pompeu (via Agência Estado)
Publicado em 17.12.2022, 08:43:00 Editado em 17.12.2022, 08:47:32
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O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) será anunciado nos próximos dias para comandar o Ministério da Educação (MEC). O convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi feito na segunda-feira, 12, durante reunião em Brasília.

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Inicialmente, o nome mais cotado para a pasta era o da atual governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), que foi vice na chapa de Camilo. O PT, no entanto, pressionou para que o ministério fosse comandado por um nome de suas fileiras.

Antes de aceitar o convite, Camilo havia demonstrado preferência por comandar a pasta de Cidades, mas esse ministério, que será recriado, é alvo de intensa disputa de partidos, como MDB, PSD, PSB, União Brasil e também do deputado eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP).

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Ex-filiada ao PDT, Izolda saiu do partido após brigas com o grupo do ex-presidenciável Ciro Gomes. A governadora chegou a ter o aval da bancada do PT cearense, mas, diante da falta de perspectiva em assumir o Ministério das Cidades, o partido deixou de apoiar o nome dela para o comando do MEC.

O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), também pressionava para comandar a pasta e mobilizou aliados para tentar fazer com que seu nome fosse lembrado para o cargo. Mas, por ser ex-governador de um Estado que se destacou na educação, Camilo é visto como mais experiente para ocupar o posto.

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Camilo era aliado de Ciro Gomes, mas rompeu com o pedetista na eleição deste ano e ficou ao lado de Lula. Ele foi o principal articulador da candidatura vitoriosa do petista Elmano de Freitas ao governo do Ceará, Estado em que o presidente eleito teve larga vantagem de votos.

Já Izolda tinha o apoio de organizações privadas ligadas à educação, como a Fundação Lemann e o Todos Pela Educação. Nesta sexta, 16, ela comentou a escolha de Camilo para o novo governo. "Eu fico por aqui. Deixa vir o fluxo das coisas", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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