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Após exoneração de indicado por Bolsonaro, corregedoria da PRF continua nas mãos de interino

Enquanto o governo federal não bate o martelo sobre quem vai assumir a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a função está sendo exercida interinamente por Vinícius Behrmann Bento.Uma portaria publicada Diário Oficial da União no mês passado d

Rayssa Motta (via Agência Estado)

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Escrito por Rayssa Motta (via Agência Estado)
Publicado em 10.04.2023, 13:10:00 Editado em 10.04.2023, 13:14:06
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Enquanto o governo federal não bate o martelo sobre quem vai assumir a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a função está sendo exercida interinamente por Vinícius Behrmann Bento.

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Uma portaria publicada Diário Oficial da União no mês passado designou Bento para "exercer o encargo de substituto eventual" no caso de "afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância da função". O texto é assinado por Diego Galdino de Araujo, secretário-executivo adjunto do Ministério da Justiça.

Na PRF há vinte anos, Bento foi corregedor regional na superintendência em São Paulo e chefe do núcleo de assuntos internos da Corregedoria na Bahia. Ele agora pode passar de corregedor-geral interino para efetivo.

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Cabe ao corregedor da PRF conduzir investigações administrativas e processos disciplinares. A troca no setor não estava prevista. O inspetor Wendel Benevides Matos teria mandato até novembro, mas o governo decidiu exonerá-lo alegando suspeita de parcialidade. A decisão está amparada por um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU).

Matos havia sido indicado para o cargo em setembro, ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e um mês antes das eleições. A atuação da corporação no segundo turno está sendo investigada. A PRF desobedeceu o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e abordou ônibus de passageiros, sobretudo no Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Como mostrou o Estadão, a PRF promoveu trocas em todas as superintendências nos primeiros meses do governo Lula em uma tentativa de abandonar o bolsonarismo e retomar o foco operacional, sem alinhamento político ou ideológico.

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