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Após derrota por 69 a 0, Witzel vê 'grande erro' da Assembleia

O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), criticou o resultado da votação dessa quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa do Estado que determinou o prosseguimento do processo de impeachment contra ele. "Afastar um governador do mand

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.09.2020, 14:00:00 Editado em 24.09.2020, 14:07:32
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O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), criticou o resultado da votação dessa quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa do Estado que determinou o prosseguimento do processo de impeachment contra ele. "Afastar um governador do mandato da forma como fazem comigo hoje é matar a democracia", publicou o político em sua conta no Twitter nesta quinta-feira, 24. Witzel reforçou o discurso de inocência e acusou a Alerj de cometer um "grande erro".

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"Enfrento esse processo de impeachment de cabeça erguida porque nunca compactuei com a corrupção em toda a minha vida. Provarei minha inocência mesmo sofrendo um linchamento moral e político a partir da palavra, sem provas, de delatores, ou seja, de bandidos confessos", disse o governador afastado temporariamente por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A votação terminou com um placar de 69 votos favoráveis ao prosseguimento da ação contra nenhum contrário. Segundo Witzel, a decisão da Alerj, que também deu abertura ao processo contra ele por crime de responsabilidade, foi resultado da pressão nas redes sociais.

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Os órgãos de Justiça envolvidos no processo foram outro alvo das críticas de Witzel. "MP e Judiciário devem estar distantes do debate político. O MP não pode ditar políticas públicas nem decidir quem deve ou não exercer a função outorgada pelo voto popular", disse, destacando que foi eleito com 4,6 milhões votos.

Nos próximos passos do processo de impeachment, o Tribunal de Justiça será comunicado oficialmente da decisão da Alerj. Em seguida, um tribunal composto por cinco desembargadores e cinco deputados estaduais analisará a cassação do mandato. Witzel perde o cargo de forma definitiva se sete dos dez votos forem favoráveis à condenação.

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