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Apontados como mandantes da morte de Marielle, irmãos Brazão são transferidos de Brasília

Presos sob suspeita de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão foram transferidos nesta quarta-feira

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 27.03.2024, 11:34:00 Editado em 27.03.2024, 11:38:17
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Presos sob suspeita de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão foram transferidos nesta quarta-feira, 27, para as Penitenciárias Federais de Campo Grande e Porto Velho, respectivamente.

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O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, também apontado como "autor intelectual" do crime, seguirá detido no Presídio Federal de Brasília. As detenções têm caráter preventivo, ou seja, não têm data para terminar.

Os irmãos Brazão e Rivaldo foram os principais alvos da Operação Murder Inc., deflagrada no domingo, 24, no bojo da investigação sobre os assassinatos a tiros de Marielle e Anderson, em março de 2018. Eles negam qualquer envolvimento com o caso.

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Após serem capturados, no Rio, eles foram ouvidos na Superintendência da Polícia Federal no Estado e depois foram transferidos para Brasília. Agora ficarão custodiado em diferentes Estados.

Como mostrou oEstadão, Rivaldo já foi iniciado pelos crimes apurados na Murder Inc. A PF imputa ao delegado três homicídios qualificados (dois consumados e um tentado), além de delito de chefiar organização criminosa e embaraço de investigação.

Com relação ao deputado Chiquinho Brazão, a PF fez uma representação para autorização do indiciamento, considerando que é necessário a autorização do Supremo Tribunal Federal para a imputação formal de crime a parlamentar federal, considerando o foro por prerrogativa de função.

Quanto a Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, o indiciamento só não foi feito em razão de vedação prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Os indícios foram remetidos para a Procuradoria-Geral da República (PGR) para a eventual apresentação de denúncia.

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