O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na retomada das reuniões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que o grupo será importante para gestar propostas para o governo. E que, depois, será necessário esforço para convencer o Congresso desses projetos.
"O governo é fácil convencer", disse ele nesta quinta-feira, 4. "Mas quando for para o Congresso, são cabeças diferentes", declarou o presidente da República. "Aí precisa de mais capacidade de convencimento", afirmou. Segundo Lula, os debates do Conselhão não vão resultar em soluções "num passe de mágica".
Lula declarou que nenhum governo consegue resolver sozinho os problemas do País. E afirmou que o Conselhão terá muito trabalho até 31 de dezembro de 2026, quando termina seu mandato como presidente.
Lula também disse que é necessário aumentar a produção agrícola sem desmatar novas áreas. Declarou que o Brasil necessita de nova base industrial tecnológica "limpa e inovadora", e que a transição energética precisa ser acelerada. Também declarou que o País deve mostrar ao mundo que cumpre seus compromissos nos acordos sobre o clima.
O presidente, além disso, mencionou a criação de oportunidades para pessoas mais pobres. Disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando era ministro da Educação, ajudou nesse sentido e citou a maior presença de estudantes negros em universidades públicas por causa da lei de costas.
Lula também criticou a dificuldade que há no Brasil para fazer valer algumas regras. O presidente mencionou que algumas leis "não pegam".
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