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Anistia: Motta defende sensibilidade para corrigir exagero com quem não merece punição

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou defender "sensibilidade" com relação a eventual "exagero" nas punições aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ao comentar as manifestações lideradas pelo ex-pr

Victor Ohana e Geovani Bucci (via Agência Estado)

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Escrito por Victor Ohana e Geovani Bucci (via Agência Estado)
Publicado em 07.04.2025, 14:11:00 Editado em 07.04.2025, 14:15:55
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou defender "sensibilidade" com relação a eventual "exagero" nas punições aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ao comentar as manifestações lideradas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no domingo, 6.

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As declarações ocorreram na manhã desta segunda-feira, 7, durante evento sobre o atual cenário político brasileiro, realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

"Eu ainda não falei desde o dia de ontem, de público, sobre as manifestações. Primeiro, dizer que eu sou um amante da democracia e acho que toda e qualquer manifestação de qualquer partido é válida, para defender qualquer pauta dentro do Congresso. Não cabe ao presidente ser censor de pauta", afirmou Motta.

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O parlamentar continuou: "Cada partido defende aquilo que entende ser importante. Não há um tema mais ou menos relevante que a Casa não tenha que se debruçar e enfrentar ao ser trazido por um partido político".

Motta também afirmou que a obstrução movida pelo partido de Bolsonaro na Câmara é "regimental", mas disse defender a pacificação política. "A própria obstrução também é regimental, nós temos que respeitar, é um instrumento do legislativo. E, de certa forma, o que penso que temos que ter para este momento que o Brasil vive é defender a pacificação nacional. O Brasil precisa dessa pacificação", declarou.

Ele prosseguiu: "Não é desequilibrando, não é aumentando a crise, que vamos resolver o problema. Não é distanciando as instituições que nós vamos encontrar a saída para este momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta".

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Na sequência, mencionou o que chamou de "sensibilidade" aos presos pelos atos golpistas. "Então, eu defendo dois pontos para que a gente possa tentar vencer essa agenda. Primeiro, a sensibilidade para corrigir algum exagero que venha acontecendo com relação a quem não merece receber uma punição. Acho que essa sensibilidade é necessária, ela toca todos nós", afirmou.

Ele continuou: "E (defendo) a responsabilidade de, na solução desse problema, não aumentarmos uma crise institucional que nós estamos vivendo. É por isso que eu conduzirei este tema com a serenidade que ele requer".

Estavam presentes no evento integrantes do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), como os secretários Gilberto Kassab (Relações Institucionais), Samuel Kinoshita (Fazenda) e Guilherme Afif Domingos (Projetos Estratégicos). Também compareceram o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), e o deputado Danilo Forte (União-CE).

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