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Alexandre prorroga até 1º turno das eleições inquérito das milícias digitais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou até o primeiro turno das eleições o inquérito das milícias digitais. Ele deu prazo à Polícia Federal para novas diligências serem executadas até o dia 6 de outubro. O pleito ocorre no

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 13.07.2022, 15:07:00 Editado em 13.07.2022, 15:09:52
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou até o primeiro turno das eleições o inquérito das milícias digitais. Ele deu prazo à Polícia Federal para novas diligências serem executadas até o dia 6 de outubro. O pleito ocorre no dia 2. Trata-se da quarta vez em que o inquérito é prorrogado.

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Em despacho assinado na última quarta-feira, 6, Alexandre de Moraes citou a 'necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento' e prorrogou a investigação por mais 90 dias.

O inquérito foi aberto em julho de 2021, na esteira do arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos. A apuração de debruça sobre suposta organização criminosa, 'de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito'.

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Quando determinou a abertura da apuração, Alexandre de Moraes destacou que os métodos e núcleos estruturados - produção, divulgação, político e financeiro - observados no inquérito dos atos antidemocráticos eram 'absolutamente semelhantes' àqueles identificados no inquérito das fake news.

Em fevereiro deste ano, após a segunda prorrogação do inquérito, o presidente Jair Bolsonaro entrou na mira da investigação, com o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de uma investigação sigilosa da Polícia Federal pelo chefe do Executivo com a apuração sobre as milícias digitais.

Também em fevereiro, PF apresentou um relatório parcial das investigações, apontando a "atuação orquestrada" de aliados e apoiadores do governo para promover desinformação e ataques contra adversários e instituições com objetivo de 'obter vantagens para o próprio grupo ideológico e auferir lucros diretos ou indiretos por canais diversos' - usando para isso até mesmo a estrutura do chamado "gabinete do ódio".

Sobre o presidente, investigado formalmente no inquérito, o documento relacionou os indícios levantados a outras duas investigações em andamento, o que na avaliação da PF revela "semelhança no modo de agir" e "aderência ao escopo descrito na hipótese criminal". Na ocasião, a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro assinalou que a atuação de Bolsonaro é similar à das chamadas "milícias digitais".

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