O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) afirmou que o que marcou a eleição de 2024 foi a reeleição e que prefeitos reeleitos se aproveitaram das políticas, dos repasses financeiros e do bom momento econômico promovido pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT) em coletiva no comitê de Guilherme Boulos (PSOL) neste domingo, 27. "É a maior taxa da reeleição da história do País", disse.
"Foi o maior repasse do fundo de participação dos municípios, um recorde com mais de 20% em relação ao ano passado", afirmou o ministro. "Além do repasse recorde de recursos do governo federal, o aumento do Fundeb em 22%, a retomada do Minha Casa Minha Vida e o repasse através das emendas parlamentares." O ministro disse que irá se reunir para renegociar as emendas com líderes no Congresso na próxima terça-feira.
Segundo Padilha, outra marca da eleição é a derrota dos ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) como Marcelo Queiroga (PL) e Gilson Machado (PL). "Ícones da extrema-direita como Bruno Engler, discípulo de Nikolas Ferreira (deputado federal, PL), também foram derrotados", salientou.
Sobre o desempenho do Partido dos Trabalhadores, Padilha afirmou que o PT foi o terceiro partido que mais cresceu em prefeituras. Para ele, será necessário reflexão ao partido, mas o bolsonarismo também terá de faze-lo.
Padilha também criticou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Nunca vi uma ação tão criminosa quanto a cometida por Tarcísio."
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