O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), evitou criar um grande caso sobre a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, homologou neste sábado, 9, o pedido de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à
, Alckmin não citou o ex-presidente nem Mauro Cid e defendeu apenas o amplo direito à defesa e a justiça "A democracia é um valor importantíssimo", destacou Alckmin. "O que queremos é que haja direito de defesa e que haja justiça", continuou sem se estender sobre o assunto. Mauro Cid, que estava preso desde maio no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, foi para o regime de liberdade provisória na tarde deste sábado, 9, após ter seu pedido de delação premiada homologado. O militar tem envolvimento direto em diversas investigações que tem preocupado o ex-presidente Bolsonaro. As investigações que rodeiam Cid vão desde supostas fraudes no cartão de vacinação do seu ex-chefe, como o vazamento de dados sigilosos sobre a urna eletrônica, além do envolvimento na venda de joias presenteadas ao governo brasileiro e desviadas do acervo presidencial. Até mesmo investigações envolvendo as manifestações golpistas do 8 de janeiro circundam o militar. Apesar de a delação ter causado pânico em membros do PL, os advogados de Bolsonaro vá vieram a público minimizar o caso. A delação de Mauro Cid refere-se ao inquérito das milícias digitais e a todas as investigações conexas. Liberado, o militar agora terá de cumprir medidas cautelares alternativas como o uso de tornozeleira eletrônica.
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