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Alckmin defende ação da PF contra PCC horas após Lula falar em ‘armação’ de Moro

O vice-presidente Geraldo Alckmin publicou um vídeo em rede social nesta quinta-feira, 23, defendendo e parabenizando a ação da Polícia Federal (PF) em deflagrar uma investida para desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o senado

Redação (via Agência Estado)

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Escrito por Redação (via Agência Estado)
Publicado em 24.03.2023, 10:45:00 Editado em 24.03.2023, 10:49:41
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O vice-presidente Geraldo Alckmin publicou um vídeo em rede social nesta quinta-feira, 23, defendendo e parabenizando a ação da Polícia Federal (PF) em deflagrar uma investida para desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). A publicação foi feita horas depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarar que o caso seria uma "armação" do ex-juiz da Lava Jato.

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"O governo Lula não se curvará diante de ameaças criminosas. O Estado brasileiro não admitirá ameaças à ordem pública e nem ameaças à sua população", disse Alckmin. O vice-presidente também parabenizou o Ministério Público de São Paulo e o Ministério da Justiça, além dos funcionários de segurança pública.

Em visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ) nesta quinta-feira, 23, Lula afirmou que as suspeitas do caso são uma "armação" de Moro. As falas contradisseram declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, que tinha conhecimento havia 45 dias das investigações e chamou de "mau-caratismo" a tentativa de politizar "uma operação séria".

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"Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro. Eu vou pesquisar e saber o porquê da sentença. Até porque fiquei sabendo que a juíza (Gabriela Hardt, da 9.ª Vara Federal de Curitiba) não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele", disse.

Na quarta-feira, 22, a Operação Sequaz foi deflagrada pela Polícia Federal para desmantelar um plano que mirava o ex-juiz Sérgio Moro. A ofensiva ocorreu cerca de 45 dias após o início das investigações. A PF foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que identificou risco à segurança de Moro e também do promotor de Justiça Lincoln Gakiya. Mais de cem agentes foram às ruas cumprir 11 mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. O efetivo vasculhou 24 endereços.

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