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Alckmin critica fragmentação partidária e reconhece dificuldades do governo no Congresso

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, criticou o grande número de partidos no Legislativo e reconheceu a dificuldade do governo na negociação com diferentes siglas. Em entrevista à BandNews, tr

Renan Monteiro e Luiz Araújo (via Agência Estado)

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Escrito por Renan Monteiro e Luiz Araújo (via Agência Estado)
Publicado em 31.05.2024, 15:55:00 Editado em 31.05.2024, 15:59:06
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, criticou o grande número de partidos no Legislativo e reconheceu a dificuldade do governo na negociação com diferentes siglas.

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Em entrevista à BandNews, transmitida nesta sexta-feira, 31, ele avaliou que houve sucesso na aprovação dos principais temas defendidos pelo Executivo, com a reforma tributária, apesar dos entraves com a pulverização de partidos.

"Muita fragmentação partidária dificulta a governabilidade. Temos que ter menos partidos, mais programáticos. Com o tempo, isso vai corrigir, porque cada eleição a cláusula de barreira sobe e vão diminuindo o número de partidos", disse.

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Pela chamada cláusula de desempenho, só podem ter acesso ao fundo partidário e à propaganda gratuita em rádio e televisão os partidos que atingem critérios como a eleição de pelo menos 11 deputados federais (distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação) ou a obtenção de, no mínimo, 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara (também distribuídos, no mínimo, em nove unidades da Federação).

A fala de Alckmin encontra concordância com avaliações públicas feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em agosto de 2023, por exemplo, durante entrevista ao programa do jornalista Reinaldo Azevedo, Haddad declarou que a Câmara estaria com "poder muito grande", o que ocasionou reação do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O ministro posteriormente explicou que estava fazendo uma "reflexão" sobre o fim do chamado presidencialismo de coalizão - que foi a forma de viabilizar a governabilidade durante os dois primeiros governos de Lula. Segundo Haddad, esse modelo não foi substituído "por uma relação institucional mais estável".

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