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Paes é ouvido por Bretas e nega relação com corrupção de ex-secretário

FELIPE BÄCHTOLD RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes prestou depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas nesta quinta-feira (8) em um dos processos da Lava Jato fluminense e negou ter conhecimento de pagamento de propina em ob

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.03.2018, 17:55:00 Editado em 08.03.2018, 17:55:09
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FELIPE BÄCHTOLD

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes prestou depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas nesta quinta-feira (8) em um dos processos da Lava Jato fluminense e negou ter conhecimento de pagamento de propina em obras do município em seu período de governo.

Ele foi convocado como testemunha de defesa de seu à época secretário de Obras, Alexandre Pinto, que está detido por ordem de Bretas sob suspeita de corrupção.

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Questionado por Bretas se sabia de contribuição de campanha em troca de obras, Paes falou: "O secretário de Obras era um servidor da prefeitura sem nenhuma relação com a política justamente por isso".

"Quem licita, quem paga, quem é ordenador de despesas, decide sobre choro de empreiteiro e de quem está prestando serviço era justamente um técnico por isso."

Paes, que está deixando o MDB, partido de Sérgio Cabral, disse que de forma alguma houve contrapartida e que cabia aos órgãos de fiscalização fazer o controle das obras.

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O depoimento durou poucos minutos. A jornalistas, após a audiência, ele falou que nunca suspeitou de irregularidades e que é impossível imaginar que prefeito vá entender detalhe de obra ou acompanhando detalhes de obra.

"Em nenhum momento houve nenhuma notícia a esse respeito [de corrupção]. Eu espero que não seja verdade, mas, se for, não chegou ao meu conhecimento."

Disse que Alexandre Pinto era um servidor de carreira e que a sua relação com ele era apenas de patrão e empregado.

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Paes, que deixou a prefeitura no fim de 2016, se movimenta para se lançar candidato ao governo do estado neste ano.

Ele pode migrar para o PP ou para o PSDB.

Sobre prisões de integrantes do MDB como Sérgio Cabral e o presidente da Assembleia, Jorge Picciani, disse que a Justiça está tomando as decisões que acha adequada.

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