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Partidos da base de Temer sinalizam apoio à candidatura de Maia ao Planalto

DANIEL CARVALHO, MARINA DIAS E ANGELA BOLDRINI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Partidos que formam a base do governo Michel Temer sinalizaram nesta quinta-feira (8) apoio à pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao Palácio do Planalto. Durante convenção do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.03.2018, 12:55:00 Editado em 08.03.2018, 12:55:09
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DANIEL CARVALHO, MARINA DIAS E ANGELA BOLDRINI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Partidos que formam a base do governo Michel Temer sinalizaram nesta quinta-feira (8) apoio à pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao Palácio do Planalto.

Durante convenção do DEM que lançou Maia à disputa de outubro, integrantes do PP, PR e Solidariedade —todos aliados de Temer— fizeram discursos com a mensagem de que têm "esperança" na candidatura do presidente da Câmara e que estarão "a seu lado" enquanto o deputado percorrer o país.

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"Nós, do Partido Progressista, temos muita esperança em você, de você empenhar nossas bandeiras. Sei que você vai percorrer esse país e os progressistas estarão ao seu lado", disse o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), diante do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Dirigente do SD, Paulinho da Força, por sua vez, disse que Maia precisava "unir esses partidos" e "representar o novo nas eleições". Logo depois, foi a vez do líder do PR na Câmara, José Rocha (BA), afirmar que seu partido via "com muita simpatia" a pré-candidatura de Maia, ponderando que é preciso "estreitar relações" antes de definir a posição da sigla para outubro.

O presidente da Câmara duela hoje com Michel Temer para formar um bloco partidário que possa dar sustentação a seus projetos políticos.

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Temer, que passou a acreditar em uma possível candidatura à reeleição, conta com armas como a liberação de emendas parlamentares e a nomeação para novos ministros após a reforma na Esplanada, prevista para março.

O PP de Ciro Nogueira hoje detém o Ministério da Saúde e negocia com Temer a manutenção da pasta. Ministros que vão concorrer às eleições, como é o caso do titular da Saúde, Ricardo Barros, devem deixar seus cargos até 7 de abril.

O presidente da República tem dito que só vai negociar as novas indicações com as siglas que se comprometerem com o seu projeto eleitoral, seja ele o da reeleição ou de apoio a um candidato governista, como o ministro Henrique Meirelles (Fazenda).

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Presidentes de outras siglas da base de Temer, como PSC, PRB e PHS, também compareceram à convenção do DEM, mas foram mais discretos em seus pronunciamentos e evitaram mostrar apoio assertivo à pre-candidatura do deputado.

Aliados veem com certo ceticismo o lançamento de Maia à sucessão de Temer. Avaliam que ele está tentando se cacifar para, mais adiante, indicar um vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB).

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No mesmo dia em que a Folha de S.Paulo divulgou entrevista com Maia, em que ele elege o PSDB como seu principal adversário e diz que formar uma aliança com os tucanos agora seria "negligência política", integrantes do PSDB compareceram à convenção do DEM.

O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), por exemplo, discursou e disse não ter "certeza sobre o que acontecerá em outubro", mas insistiu que os tucanos, o DEM "e as forças de centro estarão reunidas para que o Brasil não caia nas mãos de políticas irresponsáveis".

Presidente do MDB, partido de Temer, Romero Jucá (RR), também compareceu, no momento em que Maia disputa protagonismo com o Planalto. Falou por pouco mais de três minutos, e deixou o evento em seguida.

Jucá defendeu a união para a “transição que continua” e defendeu o governo Temer, sem citar o nome do presidente. “Todos nós temos que estar unidos nesta transição que continua. A eleição de 2018 vai decidir que rumo queremos para o Brasil, se vamos regredir ou continuar avançando”, discursou o senador, que disse ainda que é preciso “buscar a maior e melhor construção política para dar seguimento a um rumo que já tomamos agora”.

Maia tem dito que não será o candidato do governo e, à Folha de S.Paulo, afirmou que, se Temer for candidato, disputará "até o fim" contra o presidente.

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