ANA LUIZA ALBUQUERQUE
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Em nota, a defesa de Lula afirma que perícia contratada pelos advogados constatou que documentos anteriormente juntados por Odebrecht são inidôneos e que o assunto ainda é discutido em incidente de falsidade criminal pendente de julgamento.
Por isso, o advogado Cristiano Zanin Martins diz que, de acordo com a lei, "os novos documentos deverão ser retirados do processo". "Se isso não ocorrer, a defesa de Lula irá questionar a idoneidade do material, além de pedir a reabertura da fase de instrução, para que todas as testemunhas sejam novamente ouvidas."
O especialista que analisou papéis anexados pelo Ministério Público Federal em acusação contra o petista diz que alguns extratos têm marcas de montagem ou enxerto
A defesa declara, ainda, que os documentos juntados não mudam a "realidade" de que Lula "jamais solicitou ou recebeu a propriedade ou a posse de qualquer imóvel para o Instituto Lula".
Sobre o argumento da defesa de que a fase de instrução já terminou e que esses documentos não deveriam ter sido apresentados, a resposta é que "o juiz Sergio Moro só se manifesta nos autos".
O MPF também respondeu que só se manifesta nos autos.
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