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Diretor da PF diz a Barroso ter sido 'mal interpretado' e agenda reunião

LEANDRO COLON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, enviou uma mensagem de texto pelo telefone ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando uma audiência para se explicar das

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.02.2018, 21:45:00 Editado em 10.02.2018, 21:45:10
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LEANDRO COLON

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, enviou uma mensagem de texto pelo telefone ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando uma audiência para se explicar das declarações sobre o inquérito envolvendo o presidente Michel Temer.

Barroso agendou a visita do diretor da PF para o dia 19 de fevereiro.

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Segundo informou à Folha de S.Paulo o gabinete do ministro, não houve telefonema entre os dois, mas mensagens escritas, em que o diretor afirmou ter sido "mal interpretado" na entrevista que deu à agência Reuters.

Barroso intimou Segovia neste sábado (10) a confirmar as declarações de que a tendência é arquivar a investigação sobre Temer sobre suspeita de propina na edição de um decreto sobre a área de portos.

Em despacho, o ministro, que é relator do inquérito no Supremo, disse ter considerado "manifestamente imprópria" a fala de Segovia, afirmando que ela pode, em tese, "caracterizar infração administrativa e até mesmo penal".

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Barroso determinou também a Segovia que se abstenha de novas manifestações a respeito.

Barroso faz considerações no documento claramente críticas à entrevista do diretor da PF, publicada pela Reuters na noite desta sexta-feira (9).

O ministro ressaltou que o inquérito ainda tem várias diligências a serem realizadas, não recebeu relatório final do delegado responsável, Cleyber Malta, do Ministério Público, nem dele próprio -"razão pela qual não devem ser objeto de comentários públicos".

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Barroso determina ainda que o Ministério Público seja informado do ocorrido para que "tome as providências que entender cabíveis".

Na entrevista à Reuters, Segovia disse que não há provas de crime contra o presidente da República no inquérito que trata de um decreto para a área portuária.

Disse ainda que, se a Presidência da República acionar formalmente a PF a propósito do tom de perguntas feitas por escrito a Temer pelo delegado que preside o inquérito, poderá ser aberto um procedimento administrativo disciplinar contra ele.

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