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Em PE, Temer diz que não tem preocupação com impopularidade

JOÃO VALADARES CABROBÓ, PE (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (2), no sertão de Pernambuco, que não tem medo de medidas impopulares e que teve peito para "colocar o dedo na ferida". "Seria cômodo se eu ficasse em silêncio",

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2018, 15:35:00 Editado em 02.02.2018, 15:35:03
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JOÃO VALADARES

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CABROBÓ, PE (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (2), no sertão de Pernambuco, que não tem medo de medidas impopulares e que teve peito para "colocar o dedo na ferida". "Seria cômodo se eu ficasse em silêncio", afirmou.

Em tom de desabado, durante visita relâmpago ao Estado para inaugurar uma estação de bombeamento da transposição do rio São Francisco, Temer fez uma defesa das reformas trabalhista e da Previdência.

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Aproveitou para fazer uma provocação aos seus adversários. Disse que, quem for contra as mudanças que propõe, terá que ter coragem de dizer ao país. 

"Não temos preocupação com a impopularidade. Temos preocupação com o Brasil. Quem for contra, vai ter que dizer, por exemplo, 'sou contra o teto'. A gente só pode gastar aquilo que arrecada", afirmou.

O peemedebista ressaltou que as reformas beneficiam os mais pobres. "É diferente do que se alardeou", disse.

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O presidente chegou de helicóptero e não enfrentou protestos. Falou para uma plateia formada apenas pelos trabalhadores da obra, numa área distante 36 quilômetros do perímetro urbano de Cabrobó.

'DEDO NA FERIDA'

O peemedebista repetiu várias vezes que, no Brasil, ninguém teve peito para fazer as mudanças necessárias.

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"Tivemos a coragem de fazer a reforma do ensino médio. Ninguém teve peito de botar o dedo na ferida. Nós fizemos a modernização trabalhista. Botei o dedo na ferida. Tem for contra, tem que dizer que é contra a modernização."

Acompanhado dos ministros de Minas e Energia, Fernando Filho, da Integração Nacional, Helder Barbalho, e do Desenvolvimento Social, Osmar Serraglio, Temer aproveitou para falar sobre a paternidade da obra de transposição do São Francisco.

"Não estamos falando de um governo de quatro anos ou oito anos. Em um ano e oito meses rompemos com uma cultura tradicional. Quem chega não quer continuar as obras que se iniciaram no passado. Quando lá cheguei, aportei recursos altos. As obras estavam paralisadas", disse.

O presidente aproveitou a ocasião para anunciar que vai assinar ainda nesta sexta a ordem de serviço de início de estudos de viabilidade da integração das bacias do rio Tocantins e a do São Francisco. "Espero que alguém venha aqui no futuro e diga que foi o Temer que iniciou essa transformação", declarou.

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