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Juiz lê relatório, e procurador reclama de tropa de choque lulista

FELIPE BÄCHTOLD E ANA LUIZA ALBUQUERQUE PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O juiz João Pedro Gebran Neto leu durante meia hora o relatório sobre o caso do tríplex de Lula. Gebran abriu sua fala dizendo que não está julgando a vida pessoal de Lula, mas sim "f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.01.2018, 09:30:00 Editado em 24.01.2018, 09:30:15
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FELIPE BÄCHTOLD E ANA LUIZA ALBUQUERQUE

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PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O juiz João Pedro Gebran Neto leu durante meia hora o relatório sobre o caso do tríplex de Lula. Gebran abriu sua fala dizendo que não está julgando a vida pessoal de Lula, mas sim "fatos".

O juiz do TRF-4 recordou os argumentos já apresentados pelas partes –como a alegada incompetência de Sergio Moro para julgar o caso, pedida por Lula. Ele também citou os pontos levantados pela acusação.

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Após sua fala, Gebran passou a palavra ao representante do Ministério Público Federal, o procurador regional da República Maurício Gerum, que deverá pedir o aumento da pena do ex-presidente Lula.

No início da fala, ele reclamou da "truculência da tropa de choque", em referência a apoiadores do petista. "Uma tropa de choque foi criada para garantir a perpetuação de um projeto político pessoal", disse o procurador, acrescentando que Lula e aliados não admitem outra solução no processo que não seja a absolvição.

"O processo judicial não é um processo parlamentar", afirmou. Gerum disse que o que mais o entristece é ver a comunidade acadêmica disposta a fazer coro a um movimento de intimidação. Segundo ele, a pressão que estaria sendo exercida é próxima do crime de coação.

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Depois da fala dura contra os críticos do processo penal, o Gerum passou a lembrar de detalhes do caso, como o início do caso do tríplex, com pagamentos de Marisa Letícia em 2005 para a Bancoop, responsável pelo condomínio no Guarujá na época.

Gerum também criticou a relação de Lula com Léo Pinheiro, da OAS, que tachou de "promiscuidade" e "toma lá dá cá". "Isso é rechaçado na maioria dos países", disse ele.

O procurador afirmou que todos os indícios mostram que o apartamento estava sendo preparado para o petista antes da prisão do empreiteiro, em 2014.

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