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Aeroporto de Paraty pode ter uso sob regras específicas, diz relatório

RUBENS VALENTE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O aeroporto de Paraty (RJ), a cerca de 4 km de onde caiu o avião que matou o então ministro do STF Teori Zavascki em janeiro de 2017, pode continuar sendo usado para pousos e decolagens, desde que os pilotos resp

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2018, 20:55:00 Editado em 23.01.2018, 20:55:05
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RUBENS VALENTE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O aeroporto de Paraty (RJ), a cerca de 4 km de onde caiu o avião que matou o então ministro do STF Teori Zavascki em janeiro de 2017, pode continuar sendo usado para pousos e decolagens, desde que os pilotos respeitem limites mínimos de teto e visibilidade, e apenas em voos diurnos.

A conclusão integra a investigação da Aeronáutica sobre os fatores que contribuíram para a queda do avião que levava o ministro e mais quatro pessoas. O relatório final foi divulgado na segunda (22) pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

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Encarregado da investigação, o coronel-aviador Marcelo Moreno afirmou que o aeroporto é seguro desde que os pilotos sigam a instrução do Comando da Aeronáutica de 2016, que estabelece as regras de voo visual com condições mínimas de 5.000 metros para visibilidade horizontal e de 450 metros para o teto.

De acordo com a investigação do Cenipa, no momento do acidente a visibilidade horizontal era de 1.500 metros.

A pista de Paraty, sob responsabilidade da prefeitura municipal, é habilitada para operar apenas para voos visuais em período diurno por não possuir aparelhos de auxílio aos pilotos. Não seria possível instalar tal equipamento, segundo a Aeronáutica, em razão das condições geográficas do aeródromo, próximo da Serra do Andaraí.

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Quando o piloto Osmar Rodrigues, 56, decolou do Campo de Marte, naquele dia, a previsão meteorológica válida apontava uma visibilidade restrita a 4.000 metros. Ao se aproximar da pista, o piloto constatou que a visibilidade caiu ainda mais, o que não o impediu de tentar duas vezes o pouso.

No intervalo entre a primeira e a segunda tentativas, dados indicam que o piloto abreviou o tempo para a nova aproximação, numa possível tentativa de "cortar" caminho.

A investigação da Aeronáutica concluiu que um dos fatores que contribuíram para o acidente foi a desorientação espacial do piloto, que se confundiu sobre a altitude do avião e acabou atingindo a água. O relatório também cita as condições meteorológicas e descarta sabotagem ou problemas nos equipamentos e motor do avião.

A reportagem tem tentado manter contato com familiares do piloto, sem sucesso.

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