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Bolsonaro se diz vítima de campanha para 'assassinar' sua reputação

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus filhos que exercem mandato se manifestaram em redes sociais nesta segunda-feira (8) sobre reportagens do jornal Folha de S.Paulo relativas à multiplicação do patrimônio da família

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.01.2018, 18:30:00 Editado em 08.01.2018, 18:30:04
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus filhos que exercem mandato se manifestaram em redes sociais nesta segunda-feira (8) sobre reportagens do jornal Folha de S.Paulo relativas à multiplicação do patrimônio da família e ao recebimento de auxílio-moradia.

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A Folha de S.Paulo afirma que enviou 32 perguntas aos parlamentares na semana passada, mas não houve resposta.

Por meio do Twitter, Jair Bolsonaro postou ao menos quatro mensagens nesta segunda.

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"O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia. Chega a ser cômico, com tanto escândalo e crime dentro da política, a pauta são minhas ações lícitas. Escolheram viver no mundo da fantasia onde eu seria o mau", escreveu o deputado federal.

"A realidade é dura para meus adversários. Precisam se conter em apontar pra mim e me chamar de bobo e feio, enquanto suas opções são bandidos, criminosos, mau caráter, corruptos, canalhas, desonestos, e por aí vai", acrescentou.

Mais tarde, ele publicou um vídeo com a legenda "minha declaração sobre patrimônio em 2016", em que usa como defesa o fato de o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ter arquivado em uma canetada uma denúncia anônima sobre sua declaração de bens em 2014.

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As publicações de Bolsonaro, porém, não abordam quase nenhum dos pontos relativos à sua evolução patrimonial. Em postagem anterior, na noite de domingo (7), ele havia falado em calúnia.

A Folha de S.Paulo mostrou em reportagem publicada no domingo que os quatro parlamentares —Jair Bolsonaro e Eduardo, ambos deputados federais, além de Carlos e Flávio, vereador e deputado estadual no Rio de Janeiro, respectivamente— são donos de 13 imóveis na capital fluminense e em Brasília, com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões.

O jornal elencou questionamentos sobre os bens e o recebimento de auxílio-moradia, entre os quais se eles consideram o patrimônio compatível com os ganhos de quem se dedica exclusivamente à política.

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Em reportagem desta segunda, a Folha de S.Paulo ainda revelou que Bolsonaro e seu filho Eduardo recebem mensalmente R$ 6.167 de auxílio-moradia mesmo com imóvel em Brasília.

O presidenciável recebe o benefício desde outubro de 1995. Ao todo, os dois já embolsaram, até dezembro passado, R$ 730 mil, já descontado Imposto de Renda.

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FILHOS

Os filhos do presidenciável também se manifestaram.

"Gostaria de ver a mídia fazendo levantamento de bens no mesmo estilo com outros presidenciáveis, e nem precisa somar com patrimônio de filhos, cachorro, papagaio para induzir e prejudicá-lo não. De boas, afinal teríamos de saber de todos. Isso aqui não é democracia imparcial", disse Carlos (PSC-RJ), que é vereador no Rio.

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"No aguardo, mas tem que ser num domingo sem querer também! Tá "serto"?! Mas tem que ignorar data de compra, fingir que não sabe somar e fazer uma manchete bem isenta também!", completou.

Eduardo (PSC-SP), também deputado federal, publicou mensagem se lembrando de um episódio de 2015.

"Na foto @FlavioBolsonaro mostra em 2015 documento do PGR Janot arquivando denúncia contra Bolsonaro por "suspeitas sobre suas casas" devido a "ausência de elementos indiciários mínimos que apontem para a prática de ilícitos penais do parlamentar". Em 2015!!!"

"Até o momento a @folha não se conforma com a sequer abertura de processo contra Bolsonaro por conta de imóveis. O PGR arquivou: "não existem indícios mínimos de ilícito"', acrescentou. "Folha de SP, me chama de corrupto, porra!"

Eduardo também chamou as reportagens de "tendenciosas".

"A matéria da @folha é tão tendenciosa q nem considerou o boom imobiliário de 2010/11 ocorrido no Rio por conta da Copa e Olimpíadas. E no final diz "tudo foi legal". Ridículo".

Já Flávio (PSC-RJ), deputado estadual no Rio, escreveu apenas uma vez.

"O problema não é quem declara o patrimônio, alcançado licitamente. Mas sim quem esconde o seu, em nome de laranjas ou em malas de dinheiro. Vão atrás dos corruptos, p...".

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