MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Futura ministra do Trabalho foi condenada a pagar dívida trabalhista

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A futura ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), foi condenada pela Justiça a pagar dívida trabalhista a um motorista que prestou serviço para a sua família por três anos. Ela também firmou acordo com outro profi

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.01.2018, 20:05:00 Editado em 04.01.2018, 20:05:06
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A futura ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), foi condenada pela Justiça a pagar dívida trabalhista a um motorista que prestou serviço para a sua família por três anos. Ela também firmou acordo com outro profissional da mesma categoria para evitar nova sentença desfavorável.

continua após publicidade

Os dois casos foram encerrados este ano, com condenação para pagamento de, no total, R$ 74 mil. O valor refere-se a horas-extras, férias, 13º salário, FGTS, verba rescisórias não pagas e multa. O caso foi revelado pelo site "G1".

Cristiane Brasil foi condenada na ação movida pelo motorista Fernando Fernandes Dias. Ele afirmou à Justiça que trabalhou com a futura ministra entre novembro de 2011 e dezembro de 2014 sem anotação na carteira de trabalho. Declarou também que trabalhava 19 horas por dias cinco vezes por semana.

continua após publicidade

A deputada foi condenada à revelia porque não prestou depoimento e enviou para audiência uma preposta (representante do empregador) que não tinha pleno conhecimento dos fatos. O valor da condenação foi calculado em R$ 60,5 mil e ainda não foi totalmente pago.

Já o motorista Leonardo Eugênio de Almeida Moreira trabalhou com a família da deputada entre junho de 2014 e outubro de 2015. Ele afirma ter sido admitido sem anotação na carteira de trabalho e dispensado sem verbas rescisórias.

Moreira declarou ainda que, a partir de setembro de 2014, trabalhava das 8h às 23h de segunda-feira a quinta-feira e das 8h até 2h na sexta-feira. Aos sábados, afirma, a jornada iniciava às 13h e terminava às 4h de domingo, quando voltava a trabalhar às 13h e interrompia o expediente às 1h da madrugada de segunda-feira.

continua após publicidade

O acordo com este motorista foi fechado em R$ 14 mil, com pagamento parcelado.

Nos dois casos, a deputada alegou que os profissionais faziam um serviço "eventual" e que não eram seus empregados.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Futura ministra do Trabalho foi condenada a pagar dívida trabalhista"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!