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Braço afro do PMDB veta ingresso de Luislinda no partido

DANIEL CARVALHO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O braço afro do PMDB entregou ao presidente nacional da sigla, Romero Jucá (RR), um documento em que veta o eventual ingresso da ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) no partido. Para tentar se manter no

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.12.2017, 18:00:00 Editado em 18.12.2017, 18:00:09
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DANIEL CARVALHO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O braço afro do PMDB entregou ao presidente nacional da sigla, Romero Jucá (RR), um documento em que veta o eventual ingresso da ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) no partido.

Para tentar se manter no cargo, Luislinda pediu na semana passada sua desfiliação do PSDB, uma vez que a legenda passou a defender o desembarque do governo.

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O PMDB Afro teme que ela seja abrigada no partido.

Luislinda, no entanto, deve ser tirada do cargo uma vez que se envolveu em polêmicas.

Em outubro, ela solicitou ao Palácio do Planalto o pagamento pelos cofres públicos de pelo menos R$ 300 mil.

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O valor retroativo seria a soma da quantia que foi abatida pelo teto constitucional do acumulado do vencimento integral recebido por ela com a aposentadoria de desembargadora pela Bahia.

Segundo a íntegra do pedido, obtida pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, ela alegava que o trabalho executado sem a correspondente contrapartida "se assemelha a trabalho escravo".

Como a Folha de S.Paulo mostrou no sábado (16), ao ter seu pedido negado pela Casa Civil, ela tentou recorrer à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para receber o pagamento pelos cofres públicos do supersalário.

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No início do ano, a Folha de S.Paulo revelou também que a ministra afirmava ter sido condecorada com o título de "embaixadora da paz da ONU em 2012".

As próprias Nações Unidas, contudo, dizem que o posto não existe. O prêmio, na verdade, foi dado por uma ONG fundada pelo líder religioso coreano Sun Myung Moon.

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"O PMDB Afro repudia a possível filiação da senhora Luislinda Valois, atual ministra dos Direitos Humanos, ao PMDB. Entendemos que esta senhora vem, com suas ações, com suas palavras, constrangendo o governo do presidente Temer ao longo deste período em que ficou como ministra e não justifica uma filiação com o único propósito de se manter no cargo", disse o presidente nacional do PMDB Afro, Vanderlei Lourenço, a Jucá.

"A atual ministra, convidada pelo presidente Michel Temer, não encontrará na Bahia guarita para repousar e para, a partir daí, manter-se no cargo de ministra de Direitos Humanos", disse Nestor Neto, presidente do PMDB Afro da Bahia.

O grupo reclamou também que não tem espaço no governo Temer.

"O PMDB Afro não está hoje ocupando espaços no nosso governo do PMDB, no governo do presidente Michel Temer. Entendemos que é fundamental que essa participação se dê de forma mais efetiva", reivindicou Vanderlei Lourenço.

O PMDB Afro apresentou o nome da pedagoga Maria da Penha de Souza Menezes, de Rondônia, para ocupar o cargo.

Jucá, que discursou ao final do encontro, não se manifestou sobre a polêmica envolvendo a pasta de Direitos Humanos, mas posou para fotos com Maria da Penha, que foi saudada como "ministra".

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