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Dois suspeitos confessam morte de prefeito de Colniza (MT)

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Dois dos três suspeitos do assassinato do prefeito de Colniza (MT), Esvandir Antônio Mendes (PSB), 61, confessaram a ação neste sábado (16) ao serem presos por Forças de Segurança Pública de Mato Grosso. Uma dívida motivo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.12.2017, 17:55:00 Editado em 17.12.2017, 17:55:08
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BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Dois dos três suspeitos do assassinato do prefeito de Colniza (MT), Esvandir Antônio Mendes (PSB), 61, confessaram a ação neste sábado (16) ao serem presos por Forças de Segurança Pública de Mato Grosso. Uma dívida motivou o crime, segundo a investigação.

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O delegado Caio Álvares Albuquerque, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, afirmou que os suspeitos Zenilton Xavier de Almeida e Welisson Brito Silva admitiram o assassinato.

Eles teriam sido arregimentados por Antônio Pereira Rodrigues Neto, suspeito de ser o mandante e de ter participado do assassinato. Ele também foi preso no sábado.

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Segundo o delegado, o prefeito tinha uma dívida com Neto, que é morador de Colniza e empresário do ramo de combustível e táxi aéreo. Ele permaneceu em silêncio durante o interrogatório.

Os três foram indiciados por homicídio qualificado, por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Os suspeitos também vão responder por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário do município Admilson Ferreira dos Santos, 41, que escapou do ataque a tiros com vida e está internado em Juína (MT).

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No carro em que os suspeitos fugiam quando foram abordados pela polícia, foram encontrados R$ 60 mil em espécie, que seriam de Antônio Pereira Rodrigues Neto.

PRISÃO

Os três foram presos em uma estrada que liga as cidades de Juruena e Castanheira, e foram levados para a Cadeia Pública de Colniza.

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A polícia encontrou ainda duas armas do crime, um revólver calibre 38 e um fuzil 22, com numeração raspada, dentro de uma bolsa deixada no mato a 15 km de Colniza. A caminhonete usada na ação também foi abandonada na cidade.

Há ainda duas pistolas que foram usadas no crime, mas não foram localizadas. Uma foi jogada em um rio.

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Além de político, o prefeito assassinado era proprietário de uma empresa de ônibus. Mendes, que era vice na gestão anterior, assumiu o cargo de prefeito em abril de 2016 após a cassação do titular, Assis Raup (PMDB). Nas eleições de outubro de 2016 foi reeleito com 51,14% dos votos.

O CRIME

Segundo a polícia, o prefeito dirigia uma Toyota SW4 preta que passou a ser perseguida por um veículo SUV preto durante cerca de 15 quilômetros na rodovia BR 174.

Mendes, que voltava de Cuiabá, a 1.065 km de distância, tentou escapar da perseguição e dos tiros, mas foi alcançado na entrada de Colniza, bateu o veículo e não resistiu aos ferimentos provocados pelos tiros.

Dois disparos feriram o secretário na perna esquerda e nas costas. A primeira-dama e o genro do prefeito, que também estavam no veículo, não sofreram ferimentos.

MASSACRE

Em abril deste ano, nove trabalhadores rurais foram assassinados em uma chacina ocorrida na gleba Taquaruçu do Norte, na área rural de Colniza. Os corpos apresentavam sinais de tortura. Em maio, o Ministério Público Estadual de Mato Grosso denunciou um madeireiro e outros quatro homens por terem planejado e executado a chacina.

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