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Ministra sai do PSDB para tentar manter cargo

GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sob pressão para deixar o cargo, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, pediu, nesta quinta-feira (14), a desfiliação do PSDB. A iniciativa é uma tentativa da ministra de permanecer à frente da pasta,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.12.2017, 20:30:00 Editado em 14.12.2017, 20:30:05
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GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sob pressão para deixar o cargo, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, pediu, nesta quinta-feira (14), a desfiliação do PSDB.

A iniciativa é uma tentativa da ministra de permanecer à frente da pasta, uma vez que a direção do partido defende o desembarque da sigla da Esplanada.

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A decisão, contudo, não mudou a situação de Luislinda, que deve ser trocada até o final do ano pelo presidente Michel Temer. Segundo assessores presidenciais, o envolvimento da ministra em polêmicas tornou inviável a sua permanência no cargo.

Em outubro, ela solicitou o pagamento, pelos cofres públicos, de pelo menos R$ 300 mil. O valor seria a quantia abatida, em razão do teto constitucional, dos vencimentos que ela teria direito juntando o salário de ministra e a aposentadoria como desembargadora pela Bahia.

O período em que o teto foi aplicado vai de julho de 2016 a fevereiro de 2017, quando ela exerceu o cargo de Secretária de Promoção da Igualdade Racial, e de fevereiro a outubro deste ano, quando já era ministra.

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A aposentadoria bruta da ministra é de R$ 30.471,10 e o teto constitucional é de R$ 33.700, o que equivale ao salário bruto dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). No período em que foi secretária, Luislinda tinha um vencimento bruto de R$ 15,8 mil. Como ministra, o salário bruto dela é de R$ 30,9 mil.

Segundo a íntegra do pedido de ressarcimento, obtida pela Folha de S.Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação, ela alegava que o trabalho executado sem a correspondente contrapartida "se assemelha a trabalho escravo".

No início do ano, a Folha de S.Paulo revelou também que a ministra afirmava ter sido condecorada com o título de "embaixadora da paz da ONU em 2012".

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As Nações Unidas, contudo, dizem que o posto não existe. O prêmio, na verdade, foi dado por uma ONG fundada pelo líder religioso coreano Sun Myung Moon.

Indicação

O presidente quer indicar para o lugar da ministra alguém que tenha o respaldo da bancada feminina.

Temer deve se reunir na próxima semana com deputadas da bancada para discutir opções.

No Palácio do Planalto, são citados os nomes de Soraya Santos (PMDB-RJ), Rosângela Gomes (PRB-RJ) e Tia Eron (PRB-BA).

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