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Temer deve deixar hospital nesta sexta e vai usar sonda por até três semanas

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, GUSTAVO URIBE E DANIEL CARVALHO SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer deverá ter alta nesta sexta-feira (15), antes do horário do almoço, e poderá cumprir "agenda normal" após dois dias de intern

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.12.2017, 19:25:00 Editado em 14.12.2017, 19:25:05
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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, GUSTAVO URIBE E DANIEL CARVALHO

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SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer deverá ter alta nesta sexta-feira (15), antes do horário do almoço, e poderá cumprir "agenda normal" após dois dias de internação no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho.

A princípio, portanto, estará em Brasília a tempo para a posse de seu novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB).

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A cirurgia para desobstrução da uretra pela qual Temer passou na quarta (13), contudo, pode atrapalhar uma viagem para a Ásia, prevista para janeiro. Isso se o presidente seguir a recomendação médica para "adiar um pouquinho" o tour asiático, já que um voo tão longo pode ser desconfortável para pacientes em sua condição, disse Kalil em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (14).

Temer toma medicamento para afinar o sangue e terá de usar por duas ou três semanas uma sonda para facilitar a saída da urina.

Os médicos testarão dois métodos: uma bolsa coletora acoplada à sua perna, para o jato urinário fluir livremente, e, "caso ele não se acostume", uma sonda na uretra que pode ser destampada quando o peemedebista sentir vontade de ir ao banheiro, opção "um pouco mais cômoda", afirmou o urologista Miguel Srougi.

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Há cerca de 15 dias, Temer detectou incômodo no "jato urinário". O procedimento para contornar o mal foi considerado bem sucedido, mas "há sempre o risco" de o problema voltar, de acordo com Srougi.

Temer é um homem "extremamente saudável", segundo Kalil. Aos 77 anos, o mais velho presidente da história do Brasil sofreu três intervenções médicas nos últimos meses, para conter um sangramento na próstata, por um cateterismo e, agora, desobstruir a bexiga.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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O vaivém hospitalar o fez suspender a reunião que faria nesta quinta-feira (14) para definir a data da votação da reforma previdenciária.

A cirurgia foi realizada com a aplicação de anestesia geral e Temer, segundo boletim médico, apresenta boa evolução.

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Nesta quinta, Temer recebeu a visita do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf.

"Ele está com a cara ótima, tranquilo. Achei ele muito bem", disse Skaf. "Falamos sobre a importância de se aprovar a reforma da Previdência em fevereiro, e senti ele muito animado".

Com a permanência em São Paulo, Temer pretende realizar a reunião com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), na sexta-feira (15) ou na segunda-feira (18).

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Ela vai depender, contudo, da mudança da agenda de Eunício, que deve retornar nesta quinta-feira para o Ceará e programava viagem ao exterior na sequência.

PRONUNCIAMENTO

A ideia ainda é que após o encontro, o peemedebista faça um pronunciamento no Palácio do Planalto para anunciar o adiamento da votação para fevereiro, estabelecendo uma data no ano que vem.

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Para afinar o discurso e fechar a data, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) reuniu-se na manhã desta quinta-feira (14) com Maia e com o relator da reforma, Arthur Maia (PPS-BA).

A posse do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), que também seria realizada nesta quinta, deve ser feita na sexta, no Palácio do Planalto.

Em nota, a unidade médica havia informado que a recuperação do presidente seria de até 48 horas, já que ele carrega uma sonda urinária.

Mesmo com o prazo estabelecido, o peemedebista divulgou aviso na qual informou que voltaria nesta quinta-feira para Brasília.

Na quarta-feira, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que a reforma será adiada para fevereiro. A declaração, no entanto, atropelou o presidente, que pretendia fazê-la em pronunciamento.

Na noite anterior, ele havia comunicado a Eunício e a Jucá que a votação ficará apenas para o ano que vem por falta de votos.

O Palácio do Planalto contabiliza 285 votos, sendo que o mínimo necessário é de 308 votos em dois turnos, por tratar-se de PEC (Proposta de Emenda à Constituição).

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