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Ministro do STF autoriza quebra de sigilos de Aécio Neves

LETÍCIA CASADO E REYNALDO TUROLLO JR BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de sua irmã, Andrea Neves, de seu primo, Frede

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 17:40:00 Editado em 07.12.2017, 17:40:11
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LETÍCIA CASADO E REYNALDO TUROLLO JR

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de sua irmã, Andrea Neves, de seu primo, Frederico Pacheco e de Mendherson de Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), além de duas empresas ligadas a eles.

Eles foram denunciados por esquema de corrupção por supostamente receber R$ 2 milhões em propina da JBS.

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Agora, a PGR (Procuradoria-Geral da República) vai analisar os dados. O período da quebra de sigilo vai de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017, quando os quatro foram alvos da Operação Patmos, provocada pelas revelações dos executivos da JBS em acordo de delação premiada.

A quebra de sigilo foi pedida pela PGR, que alegou necessidade de acesso de acesso às informações para rastrear a origem e a finalidade dos recursos.

"A situação deste processo enquadra-se na previsão constitucional, mostrando-se relevante a pretensão do Ministério Público Federal. Tudo deve objetivar a elucidação dos fatos, definindo-se, se for o caso, responsabilidades", escreveu o ministro na decisão, assinada em 27 de novembro, mas que se tornou conhecida nesta quinta-feira (7).

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Em outra decisão, o magistrado revogou a prisão domiciliar de Andrea, Pacheco e Mendherson, além de retirar a necessidade de eles usarem tornozeleira eletrônica.

OPERAÇÃO PATMOS

Aécio foi gravado secretamente pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, pedindo R$ 2 milhões para pagar um advogado para defendê-lo na Lava Jato.

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O dinheiro foi inicialmente pedido por Andrea Neves.

Com autorização do STF, a Polícia Federal filmou o pagamento de uma parcela.

Ricardo Saud, executivo da J&F, que controla a JBS, entregou R$ 500 mil a Frederico Pacheco, que depois repassou o dinheiro a Mendherson.

Na análise do material apreendido nas buscas do dia da apreensão, a Polícia Federal aponta a suspeita de que Aécio tenha usado dois celulares com linhas em nomes de "laranjas" para fazer ligações secretas.

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