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Tribunal argentino decreta prisão preventiva da ex-presidente Cristina Kirchner

O juiz federal argentino Claudio Bonadio processou a ex-presidente do país, Cristina Kirchner, e determinou impedimento de suas funções legislativas e prisão preventiva pela possibilidade de a ex-líder argentina estar dando cobertura a funcionários irania

Da Redação

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Tribunal argentino decreta prisão preventiva da ex-presidente Cristina Kirchner - Foto: Reuters/M. Brindicci
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Tribunal argentino decreta prisão preventiva da ex-presidente Cristina Kirchner - Foto: Reuters/M. Brindicci
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 10:39:00 Editado em 07.12.2017, 10:49:32
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O juiz federal argentino Claudio Bonadio processou a ex-presidente do país, Cristina Kirchner, e determinou impedimento de suas funções legislativas e prisão preventiva pela possibilidade de a ex-líder argentina estar dando cobertura a funcionários iranianos acusados de atentado contra AMIA em 1994, conforme o portal dw.com.

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A solicitação do juiz para impedir as funções legislativas da ex-líder política da Argentina será repassada à Comissão de Assuntos Constitucionais da Câmara Alta, que terá 180 dias para tramitar o requerimento judicial.

Em sua decisão, Bonadío alegou que a ex-presidente poderia dificultar o processo devido aos contatos que ela possui.

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A ação judicial gira em torno da denúncia feita pelo procurador Alberto Nisman em janeiro de 2015, na qual ele acusou funcionários de alto escalão, inclusive Kirchner, de ter negociado o memorando de entendimento com o Irã de forma secreta. 

Segundo argumentos governamentais, o acordo bilateral teve como objetivo acelerar as investigações sobre o alegado envolvimento de cidadãos iranianos no atentado contra Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) na capital argentina em 1994. No resultado do ataque, 84 pessoas morreram.

Entretanto, Nisman argumentou que assim se buscava eximir iranianos da responsabilidade no atentado. Em qualquer caso, o Irã rejeitou o acordo. Poucos dias depois de ter apresentado a denúncia, o procurador foi encontrado morto em seu apartamento e até hoje as circunstâncias de sua morte são desconhecidas. O caso dividiu a sociedade argentina e afetou os resultados eleitorais deste ano, onde o atual presidente, Mauricio Macri, ganhou o pleito.

Com informações são do portal dw.com

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