BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O advogado do governador Fernando Pimentel, Eugênio Pacelli, afirmou que reuniu novas provas para apresentar aos ministros. "O STJ desconhece provas que chegaram à defesa na semana passada. Tudo será esclarecido. A denúncia nem sequer seria recebida", disse Pacelli, que não adiantou o teor das mesmas.
O advogado Marcelo Leonardo, que representa Eduardo Serrano, ex-chefe de gabinete de Pimentel, disse que contra seu cliente pesam apenas delações . "Com base somente em delação não pode haver sentença condenatória", afirmou.
Como um "mero chefe de gabinete" à época, segundo o advogado, a única coisa que Serrano fez foi apresentar Benedito Rodrigues de Oliveira Neto a João Nogueira, executivo da Odebrecht.
Procurada, a Odebrecht afirmou, por meio de sua assessoria, que está colaborando com a Justiça.
"[A empresa] Já reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um acordo de leniência com as autoridades do Brasil, EUA, Suíça, República Dominicana, Equador e Panamá, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas", diz a nota. A reportagem não conseguiu localizar as defesas de Bené e de Pedro Medeiros, acusado de buscar a propina.
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