MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

TSE rejeita ações contra Lula e Bolsonaro por campanha antecipada

REYNALDO TUROLLO JR. E LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) julgou nesta terça-feira (5) improcedentes duas representações da Procuradoria-Geral Eleitoral contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.12.2017, 21:45:00 Editado em 05.12.2017, 21:45:10
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

REYNALDO TUROLLO JR. E LETÍCIA CASADO

continua após publicidade

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) julgou nesta terça-feira (5) improcedentes duas representações da Procuradoria-Geral Eleitoral contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) por suposta campanha eleitoral antecipada.

No caso de Lula, o julgamento foi 4 (pela improcedência da representação) a 3 (pela procedência). No de Bolsonaro, foi 5 a 2.

continua após publicidade

Em março, a Procuradoria-Geral Eleitoral entrou com representações no TSE pedindo para que eles fossem punidos pela divulgação de vídeos na internet com "menção expressa" a candidaturas para 2018.

De acordo com a Procuradoria, a divulgação dos vídeos "causa desequilíbrio na campanha, além de ferir a igualdade de oportunidade dos candidatos". As punições pedidas iam do pagamento de multa no valor de R$ 5.000 a R$ 25 mil e a retirada do material da internet.

LULA

continua após publicidade

O relator do caso de Lula, ministro Admar Gonzaga, votou pela improcedência da representação contra o petista. "Na verdade, a mensagem trata de mera especulação, a qual não se configura propaganda eleitoral extemporânea", disse Gonzaga. Para ele, não há no vídeo pedido de voto, o que é proibido por lei.

"Eu voto no sentido de julgar improcedente a representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral."

Gonzaga foi seguido pelos ministros Jorge Mussi, Tarcísio Vieira e Rosa Weber. "Totalmente desnecessário o pedido de 'vote em mim' para que se entende o pedido de voto. No entanto, a minha sensação foi bem diferente [ao ver a projeção do vídeo na sessão]. Eu não o entendi como um pedido de voto, mas como uma comunicação de que 'eu estou vivo'", disse Weber.

continua após publicidade

Napoleão Maia divergiu e votou pela procedência da representação. Para ele, houve propaganda antecipada. Luiz Fux e o presidente do TSE, Gilmar Mendes, concordaram com Maia.

"'Tô voltando', 2018. Não há nenhuma dúvida, a meu ver, em relação a esse propósito [eleitoral]. Não podemos esperar que o pedido explícito de voto se dê no plano do 'vote em mim'. É importante que nós estabeleçamos balizas. É grande a responsabilidade deste tribunal para não permitir um tipo de vale-tudo [na eleição]", disse Mendes -que, junto com Maia e Fux, foi vencido.

BOLSONARO

O julgamento sobre o caso de Bolsonaro já havia sido iniciado e foi interrompido por pedido de vista de Gonzaga. O relator, Napoleão Maia, votara pela improcedência da representação contra o deputado.

Nesta terça, Gonzaga, Vieira, Mussi e Fux acompanharam o relator -favoravelmente a Bolsonaro. Gilmar Mendes e Rosa Weber divergiram- e foram vencidos.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "TSE rejeita ações contra Lula e Bolsonaro por campanha antecipada"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!