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Lula diz não ter medo de reação do mercado a sua candidatura

CÁTIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (1º), que setores do mercado promovem terrorismo contra sua candidatura. Segundo participantes de uma reunião com dirigentes do PT de São Paulo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.12.2017, 17:35:00 Editado em 01.12.2017, 17:35:10
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CÁTIA SEABRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (1º), que setores do mercado promovem terrorismo contra sua candidatura.

Segundo participantes de uma reunião com dirigentes do PT de São Paulo, Lula afirmou que "estão criando uma guerra de classe" contra sua candidatura.

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Embora anteveja o que chamou de radicalização na disputa presidencial de 2018, Lula minimizou o impacto sobre sua candidatura. O ex-presidente disse que seu governo foi uma prova de que não há risco de instabilidade para o mercado financeiro, caso volte ao Palácio do Planalto.

Segundo relato de petistas, o ex-presidente disse não ter medo do mercado porque "mercado não vota". "Quem vota é o povo", disse.

Ainda segundo presentes, Lula se referia a seus adversários como "eles".

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CANDIDATURA HADDAD

Ainda segundo petistas, Lula reafirmou seu apoio à candidatura do presidente estadual do PT, o ex-prefeito Luiz Marinho, ao governo de São Paulo, afirmando que ele é quem mais unifica o partido.

O ex-presidente demonstrou-se simpático à possibilidade de o ex-prefeito Fernando Haddad e vereador Eduardo Suplicy disputarem, em dobradinha, as duas cadeiras que estarão disponíveis no Senado Federal.

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Na reunião, Lula admitiu que alguns duvidam da possibilidade de dois petistas ocuparem as duas vagas em disputa. E esse é o caso do próprio Haddad.

O ex-presidente recorre a um exemplo tucano para derrubar essa tese. Aos petistas, Lula lembrou que Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso se elegeram juntos em 1986.

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Apesar desse discurso, Lula sondou Suplicy sobre a possibilidade de ele concorrer à Câmara dos Deputados atuando como puxador de legenda para o partido. Nessa conversa, ocorrida em um hotel de São Paulo, Suplicy ameaçou abrir uma disputa interna pelo direito de se lançar ao Senado. Do contrário, permaneceria na Câmara de Vereadores.

Apesar da declaração de apoio de Lula à Marinho, uma ala do PT insiste no nome do lançamento de Haddad ao governo de São Paulo.

O secretário de Comunicação do PT, Carlos Árabe, é um dos que defendem a candidatura de Haddad. Mas argumenta que, para isso, Haddad teria que se apresentar.

Formalmente, porém, Haddad repete que cumprirá a missão definida por Lula. O ex-prefeito, que não participará do lançamento oficial do nome de Marinho, enviou um vídeo em apoio a essa candidatura.

Lula, por sua vez, avisou que não interferirá na escolha do partido.

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