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Advogados dizem que presidente do PR foragido não se entregará à Justiça

FLÁVIO FERREIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os advogados do presidente nacional do PR (Partido da República) Antônio Carlos Rodrigues afirmam que o líder partidário não se entregará à Justiça apesar da ordem de prisão decretada contra ele em um dos desdo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.11.2017, 20:50:00 Editado em 24.11.2017, 20:50:05
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FLÁVIO FERREIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os advogados do presidente nacional do PR (Partido da República) Antônio Carlos Rodrigues afirmam que o líder partidário não se entregará à Justiça apesar da ordem de prisão decretada contra ele em um dos desdobramentos da Operação Chequinho, deflagrada na quarta-feira (22) no Rio de Janeiro.

A defesa de Rodrigues afirma, em nota, que o político "não se submeterá, por ora, às mazelas e humilhações do cárcere porque confia que as instâncias superiores reverterão esta arbitrária medida. Ele nunca fugiu às suas obrigações e nem o fará".

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"Não entendemos que nosso cliente deva ser considerado foragido. As Declarações Universal e Americana dos Direitos Humanos amparam a luta frente a qualquer ato que atente ilegalmente contra a liberdade", sustentam os advogados Daniel Bialski e Marcelo Bessa.

Os defensores dizem que apresentarão nesta sexta-feira (24) um pedido de habeas corpus ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para obter a revogação da prisão.

"Consideramos que a medida preventiva é desproporcional, desnecessária e inexiste motivação para sua decretação e continuidade", completa a nota.

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Rodrigues é alvo de ordem de prisão sob a justificativa de que "há fortes indícios de que continuará realizando as tratativas ocultas ilegais à frente do partido".

A acusação do Ministério Público do Rio aponta que a empresa JBS repassou R$ 20 milhões em caixa dois em 2014 para o PR nacional, partido também do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, detido desde a quarta-feira.

Garotinho, então candidato ao governo, ficou sem nada, segundo depoimentos, e, após pedido, conseguiu R$ 3 milhões.

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O valor, aponta o Ministério Público, foi pago por meio de um contrato fictício com uma outra empresa.

SUPLENTE

Rodrigues é suplente da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), chegando a assumir a titularidade de 2012 a 2014.

Ele foi ministro dos Transportes no governo Dilma Rousseff, de 2014 a 2016, e presidente da Câmara Municipal de São Paulo.

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