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Com aceno a Alckmin, Doria admite disputar governo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu publicamente que o seu projeto presidencial perdeu força e que hoje uma candidatura ao governo de São Paulo é hoje mais provável. O tucano sublinhou, contudo, que precisará d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2017, 20:55:00 Editado em 23.11.2017, 20:55:15
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu publicamente que o seu projeto presidencial perdeu força e que hoje uma candidatura ao governo de São Paulo é hoje mais provável.

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O tucano sublinhou, contudo, que precisará do apoio do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), com quem por meses disputou tacitamente a candidatura do PSDB à Presidência.

Indagado pelo apresentador José Luiz Datena, da Bandeirantes, nesta quinta-feira (23), se cogitava entrar na eleição estadual, Doria assentiu e declarou abertamente apoio aos planos nacionais de Alckmin, gesto pelo qual era cobrado no PSDB.

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"É uma opção, sim, claro. Se isso fortalece uma candidatura do PSDB, se isso fortalece uma candidatura de Geraldo Alckmin, para que possa conduzir uma campanha vitoriosa à Presidência, eu tenho de estar ao lado do Brasil e das pessoas que podem ajudar o país", afirmou.

"Tenho que colocar a minha força, a minha capacidade, a minha voz e a minha experiência a favor do Brasil e, neste caso, esta [a candidatura ao governo paulista] pode ser uma alternativa, sim", reforçou Doria.

Sua fala ocorre um dia depois de reportagem da Folha de S.Paulo informar que Doria recuara de suas intenções nacionais e passou a mirar o governo de São Paulo.

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Doria vinha sendo pressionado por aliados a desencarnar do projeto presidencial e se colocar na disputa estadual, em uma tentativa de desbancar o senador José Serra (PSDB-SP), que também é cotado para disputar o governo, embora também flerte com a Presidência.

Além dos dois, o PSDB tem outros dois pré-candidatos, Luiz Felipe d'Avila e Floriano Pesaro. Sem mencionar os virtuais oponentes, Doria sugeriu que o apoio de Alckmin será decisivo na escolha interna do nome a ser lançado.

"Óbvio que depende do partido, depende do governador Alckmin, que é uma liderança expressiva nacionalmente e, obviamente, aqui em São Paulo, é a maior liderança, para que isso [sua candidatura ao governo] possa se configurar."

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PALAVRA

Na entrevista, Datena disse que acredita em Doria quando diz que não deixará o PSDB para disputar a Presidência, porque "quem não tem palavra..." e antes de concluir, o prefeito emendou: "Não tem nada".

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Interlocutores do tucano não deixam de cogitar que o seu recuo seja estratégico e que ele poderia se fortalecer angariando apoio do PMDB e DEM e isolando, assim, Alckmin. Doria tratou de demonstrar o contrário.

Disse que pretendia "somar forças com vistas a um projeto de 2018 e, desculpe até a colocação, para salvar o Brasil, para termos candidatura única, consolidada e, se for a do governador Alckmin, para que não paire duvida, será, terá o meu apoio".

Para o prefeito paulistano, a pulverização de candidaturas de centro fortalecerá o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) "na extrema esquerda" e o deputado Jair Bolsonaro (PSC) "na extrema direita". "Seria um desastre completo", opinou.

"Precisamos ter uma candidatura fortalecida, de centro, liberal, confiável e que possa unir os partidos."

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