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Ministra que tentou furar teto diz que é 'preta, pobre e da periferia'

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) afirmou em discurso nesta segunda-feira (13) que é "preta, pobre e da periferia". A declaração foi dada quase duas semanas depois que a tucana se queixou oficialmente ao pre

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2017, 14:50:00 Editado em 13.11.2017, 14:50:09
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) afirmou em discurso nesta segunda-feira (13) que é "preta, pobre e da periferia".

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A declaração foi dada quase duas semanas depois que a tucana se queixou oficialmente ao presidente Michel Temer dos descontos feitos em seu salário para que não superasse o teto remuneratório previsto na Constituição. Ela não se referiu diretamente ao episódio.

"Como mulher preta, pobre e da periferia, conheço o que é viver fora dos grandes centros", disse ela no lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro. Com investimento previsto de R$ 157 milhões, o programa inclui pacote de ações nas áreas de Justiça, educação, esporte e direitos humanos, tendo como objetivo atender a 50 mil crianças e jovens.

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A uma plateia de jovens atletas de programa da Marinha, Valois disse que "o caminho da retidão é o melhor".

A ministra desistiu do pedido para acumular o salário integral do cargo que ocupa atualmente com a aposentadoria de desembargadora.

A aposentadoria bruta da ministra é de R$ R$ 30.471,10 e o seu salário mensal é de R$ 30.934,70.

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Com a regra de abate do teto salarial, no entanto, ela recebe R$ 33.700, o que equivale ao salário bruto dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Caso o pedido fosse deferido, a ministra passaria a receber R$ 61,4 mil.

'TRABALHO ESCRAVO'

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Na solicitação, ela afirma que o trabalho executado sem a correspondente contrapartida "se assemelha a trabalho escravo".

Filiada ao PSDB, a ministra é a única negra no primeiro escalão do governo federal e foi autora da primeira sentença de condenação por racismo, em 1993.

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