TALITA FERNANDES E BRUNO BOGHOSSIAN
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O senador Tasso Jereissati (CE) oficializou nesta quarta (8) sua candidatura à presidência do PSDB prometendo criar um novo código de ética para o partido e a contratação de uma auditoria externa para fiscalização de seus integrantes.
O anúncio ocorre em meio a uma divisão interna do partido, que também tem o governador de Goiás, Marconi Perillo, como postulante ao cargo. A convenção nacional da legenda está marcada para 9 de dezembro.
A proposta de autocrítica é vista pela ala ligada ao senador Aécio Neves (MG) como uma afronta ao mineiro. Licenciado da presidência do PSDB desde maio, ele foi gravado em março pelo empresário Joesley Batista e denunciado à Justiça.
Tasso negou a existência de um "racha" entre os tucanos, afirmando que a discussão interna mostra que a legenda "percebe o que acontece nas ruas". "Isso mostra que o partido está vivo."
Em uma tentativa de demonstrar apoio interno, ele reuniu no ato sete senadores e 7 dos 12 deputados do PSDB de São Paulo -a maior parte próxima do governador Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência.
A candidatura de Tasso foi formalizada um dia depois de ele e a bancada tucana do Senado terem participado de um encontro com Perillo.
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