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Doria quer frente de centro contra Lula e Bolsonaro

LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu nesta terça (31) a criação de uma frente ampla de partidos de centro em 2018 para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2017, 20:50:00 Editado em 31.10.2017, 20:50:14
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LUCAS VETTORAZZO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu nesta terça (31) a criação de uma frente ampla de partidos de centro em 2018 para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC), pré-candidatos à Presidência que lideram pesquisas eleitorais no momento.

"Será que teremos um Lula aqui na frente? Será que é essa a salvação do Brasil? Ou será o Bolsonaro? Eu digo que não. Precisamos nos apoiar em pilares que possam transformar o Brasil e, para isso, as forças democráticas e de centro precisam estar unidas. Nesse sentido, contem comigo", afirmou, em palestra na Firjan (Federação das Indústrias do Rio).

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"Se nós, que temos uma posição central para salvar o Brasil, não estivermos unidos, quem ganhará a eleição será um extremista, de esquerda ou de direita", disse o prefeito.

Doria evitou dar mais detalhes de quem poderia compor essa frente, mas disse que ela seria "brasileiríssima" e incluiria o PMDB, partido de Michel Temer.

"Quando aglutina [pessoas com interesses em um mesmo objetivo] fica algo menos personalista", disse. "Eu como prefeito eleito com 3 milhões de votos na maior cidade do país teria assento nessa frente".

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PMDB

Questionado se a aliança com o governo Temer e o PMDB, envolto em suspeitas de corrupção, não seria ruim em uma possível disputa eleitoral, disse: "Não vejo candidatura vitoriosa se esses partidos estiverem fracionados".

Doria também pregou a união no PSDB, mas evitou se posicionar sobre a possibilidade levantada por uma ala do partido de uma chapa puro sangue formada pelo governador paulista, Geraldo Alckmin, como cabeça, e ele como vice. "Todas as hipóteses estão em aberto".

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De manhã, quando anunciou uma parceria com a Prefeitura do Rio para licitações conjuntas para a compra de medicamentos para hospitais municipais, Doria voltou a dizer que não estava fazendo campanha eleitoral antecipada.

Questionado se a aliança com o prefeito e ex-bispo licenciado da Igreja Universal Marcelo Crivella seria mantida no período eleitoral, Doria negou. "A aliança é de coração e de gestão", afirmou.

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Doria e Crivella ressaltaram que suas famílias são amigas há 40 anos. Crivella disse ter sido amigo pessoal do pai do prefeito. "Estou aqui na condição de prefeito e não de candidato a nada".

PT

Durante discurso na Firjan, Doria disse que não está na política para enriquecer, afirmou que doa mensalmente seus vencimentos de cerca de R$ 19 mil líquidos na prefeitura e ressaltou que já era rico antes de ser eleito.

"O carro que eu uso é meu. O avião que está parado ali é meu, tem prefixo com meu nome, eu que paguei. O helicóptero também é meu. Então eu posso falar do sem vergonha do Lula. Safado, vá trabalhar", disse.

A fala foi aplaudida por empresários que almoçavam no auditório da Firjan, mesmo local que abrigou diversos eventos da administração petista para o empresariado, principalmente no setor de petróleo do Estado do Rio.

Questionado sobre como seria tratada a segurança pública em sua gestão, ele disse que não abordaria o tema com "extremismos".

"Há um candidato aí que radicaliza. Ele diz 'peguem os fuzis, armem a população, dê um tiro na testa [do bandido]'. Não é assim que se faz política pública. Não pode incendiar o país em nome de uma política de segurança", disse, em referência a Bolsonaro.

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