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Condição do presidente é comum em idosos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A obstrução urinária, problema de saúde que o presidente Michel Temer apresentou nesta quarta (25), geralmente decorre por um crescimento da próstata, segundo especialistas em urologia consultados pela reportagem. A incidência

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2017, 21:20:00 Editado em 25.10.2017, 21:20:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A obstrução urinária, problema de saúde que o presidente Michel Temer apresentou nesta quarta (25), geralmente decorre por um crescimento da próstata, segundo especialistas em urologia consultados pela reportagem.

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A incidência da hiperplasia prostática benigna, o crescimento da próstata, é de 50% para homens com mais de 50 anos e chega a 90% aos 80 anos -Temer tem 77. É menos comum que esse crescimento seja causado por um câncer.

A próstata em um tamanho maior comprime a uretra, canal peniano, e com o tempo pode levar o paciente a não conseguir urinar.

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Segundo o Planalto, o presidente passou por uma "sondagem vesical de alívio por vídeo" durante a tarde. Ou seja, foi inserida uma sonda na uretra dele para que a bexiga fosse esvaziada.

"Depois disso, pode-se fazer os exames, ver o tamanho da próstata e planejar o tipo de tratamento que será feito", afirma Flavio Trigo, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia em São Paulo.

Se o problema for mesmo benigno, várias soluções podem ser aplicadas. A mais simples delas é o uso de medicamentos.

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Caso haja necessidade de tratamento cirúrgico, pode ocorrer uma raspagem da próstata, que pode ser feita inclusive por laser.

Há outro método, chamado embolização, que interrompe a alimentação sanguínea e murcha a próstata. O médico Francisco Carnevale, que criou o método, diz que a embolização tem menos efeitos colaterais que a raspagem.

No caso de um tumor maligno, possibilidade menos apontada pelos especialistas, é necessário retirar a glândula e tratar a doença.

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CARDÍACO

Em nota, o Planalto disse que o presidente "teve um desconforto no fim da manhã e foi consultado no próprio departamento médico do Palácio". "O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército", diz o comunicado.

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Este mês, Temer, que é o presidente mais velho da história do país, descobriu também uma obstrução parcial de uma artéria coronária. No entanto, ele não precisou ser submetido a um cateterismo para sua desobstrução.

A doença coronária, que atinge uma artéria do coração e pode levar a um ataque cardíaco, também é comum em homens com mais de 65 anos. Em um grupo de 100 pessoas com essa idade, entre 20 e 30 pessoas têm algum problema parecido.

A idade do presidente é um dos fatores que o coloca em um grupo de risco de ter problemas cardíacos.

Além da faixa etária, o stress, o sedentarismo, a pressão alta e a diabetes são outros fatores que aumentam a probabilidade da doença

OUTROS PROBLEMAS

Como vice-presidente, o peemedebista também teve problemas de saúde. Em 2011, foi internado devido a uma intoxicação alimentar que evoluiu para um quadro de desidratação. Ele voltava de uma semana de férias em Natal.

No ano seguinte, passou por uma cirurgia no hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, para retirada da vesícula, após encontrar pedras no órgão.

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