BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Câmara dos Deputados já reuniu na noite desta quarta-feira (25) votos suficientes para barrar a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB).
A sessão ainda está em andamento, mas devido às ausências não será mais possível à oposição e aos dissidentes da base governista atingir o mínimo de 342 votos para que o Supremo Tribunal Federal seja autorizado a analisar a acusação contra o presidente da República e dois de seus ministros, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).
Apesar de os governistas terem levado oito horas para reunir o número mínimo de deputados para abrir a sessão, o resultado repete o desfecho da análise da primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República, em agosto, que foi barrada por 263 votos a 227.
Os dois casos acusação de corrupção passiva na primeira e obstrução da Justiça e organização criminosa, na segunda ficam congelados e só voltam a tramitar após o fim do mandato de Temer, em janeiro de 2019.
O resultado final dessa terça encerra o conturbado momento político iniciado em maio de 2017 com a divulgação do áudio da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista.
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