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PF conclui inquérito da Acrônimo e indicia Luciano Coutinho e primeira-dama de MG

Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito da Operação Acrônimo e indiciou oito pessoas, entre os quais o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho e a primeira-dama de Minas Gerais Carolina Oliveira, mu

Da Redação

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PF conclui que Pimentel usou caixa dois na campanha ao governo de MG
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PF conclui que Pimentel usou caixa dois na campanha ao governo de MG
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2017, 09:15:00 Editado em 23.10.2017, 09:18:25
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Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito da Operação Acrônimo e indiciou oito pessoas, entre os quais o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho e a primeira-dama de Minas Gerais Carolina Oliveira, mulher do governador Fernando Pimentel (PT). O relatório foi revelado no domingo (22) pelo colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.

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O governador mineiro – apontado pela PF como coordenador da "organização criminosa" – não foi indiciado por ter direito a foro privilegiado. Os policiais, entretanto, encaminharam o relatório com os indícios contra Pimentel ao gabinete do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A PF aponta no inquérito que o governador de Minas atuou com a ajuda de Luciano Coutinho para favorecer o Grupo Casino em sua fusão com o Grupo Pão de Açúcar.

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Foram indiciados, além de Coutinho e da mulher de Pimentel, o consultor Mario Rosa e o ex-diretor do grupo Casino Ulisses Kameyama.

De acordo com o relatório da Polícia Federal, Coutinho auxiliou Pimentel quando era ministro da Indústria e Comércio, no governo Dilma Rousseff. Os dois, segundo os policiais federais, atuaram para prejudicar o empresário Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, que vivia em guerra societária com o grupo Casino.

Conforme "O Globo", o relatório aponta que a “organização criminosa é coordenada e integrada por Fernando Pimentel, que, em razão de seu cargo, facilitou a atuação de outros integrantes do grupo criminoso, ora usando sua influência política junto ao Ministério da Indústria e Comércio para favorecer e atender aos interesses do grupo, ora atuando por intermédio de outros agentes públicos”.

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Responsável pelo inquérito, a delegada Denisse Ribeiro afirmou no relatório que o grupo criminoso atuou na doação para o caixa 2 da campanha eleitoral de Pimentel ao governo de Minas, em 2014.

Fernando Pimentel já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República na Operação Acrônimo. Caberá agora ao STJ decidir se o governador mineiro vai se tornar réu, o que pode acontecer daqui a um mês. Para abrir ação penal, neste caso, não é necessário aval da Assembleia Legislativa de Minas.

O que disseram os suspeitos

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A defesa de Fernando Pimentel afirmou que esse é um caso emblemático de excesso de perseguição e que a narrativa dos fatos desmente a conclusão do relatório.

A defesa da primeira-dama de Minas Gerais declarou que confia que a Justiça irá rejeitar as acusações.

O consultor Mário Rosa disse que reviraram a vida dele durante 29 meses, que ele não foi incriminado por nenhum delator e que nenhum problema fiscal foi encontrado.

A TV Globo não conseguiu contato com a defesa de Ulisses Kameyama.

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