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ATUALIZADA - Ex-gerente da Petrobras é preso, acusado de destruição de provas

RENAN MARRA E ANA LUIZA ALBUQUERQUE SÃO PAULO, SP, E CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O ex-gerente-executivo internacional da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva foi preso preventivamente na 46ª fase da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (20) sob suspeita

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.10.2017, 21:00:00 Editado em 20.10.2017, 21:00:11
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RENAN MARRA E ANA LUIZA ALBUQUERQUE

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SÃO PAULO, SP, E CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O ex-gerente-executivo internacional da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva foi preso preventivamente na 46ª fase da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (20) sob suspeita de destruir provas.

Despacho do juiz Sergio Moro, que autorizou a prisão, afirma que Moreira "apagou seletivamente" mensagens em sua caixa postal.

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Moreira é acusado de ser um dos "arquitetos e beneficiários" de acertos de corrupção em contratos de fornecimento de navios-sonda da Petrobras. Ele foi condenado a 12 anos de prisão.

O Ministério Público Federal disse que o ex-gerente da estatal foi preso também para que parasse de movimentar recursos ocultados no exterior, o que impossibilitaria a sua recuperação. Segundo a Procuradoria, Moreira teria recebido mais de US$ 5 milhões em conta mantida no exterior.

ALVO

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O ex-gerente já havia sido alvo da Lava Jato em 2015, quando a polícia realizou buscas e apreensões em residências ligadas a ele. Moreira também é investigado por desvios na compra da refinaria de Pasadena (EUA).

Além da prisão de Moreira, a PF cumpriu em outra operação simultânea dez ordens judiciais relacionadas a uma investigação sobre pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras pelo Setor de Operações Estruturadas do grupo Odebrecht, o departamento de propina da empresa.

O montante do valor desviado chega a R$ 95 milhões, segundo a PF.

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Os investigados responderão pela prática dos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

Em nota, a PF afirma que "há indícios concretos de que um grupo de gerentes da Petrobras se uniu para beneficiar o grupo Odebrecht em contratações com a petroleira, mediante o pagamento de valores de forma dissimulada em contas de empresas offshores estabelecidas no exterior".

A operação buscou cumprir quatro mandados de busca e apreensão, um mandado de condução coercitiva e um mandado de prisão temporária nas cidades de Recife e do Rio de Janeiro, além de três intimações.

A prisão temporária e a condução coercitiva não foram efetivadas.

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