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Instabilidade transforma conquistas em moeda de troca, diz Marina Silva

BRUNO MIRRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A instabilidade política fomenta o avanço de pautas conservadoras no Congresso, disse a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva nesta terça-feira (3), após participar do 2º Fórum de Economia Limpa, realizado pela

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.10.2017, 19:20:04 Editado em 03.10.2017, 19:20:04
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BRUNO MIRRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A instabilidade política fomenta o avanço de pautas conservadoras no Congresso, disse a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva nesta terça-feira (3), após participar do 2º Fórum de Economia Limpa, realizado pela Folha de S.Paulo.

Segundo Marina, governos fracos transformam as agendas estratégicas de direitos humanos, direito ambiental e defesa dos povos indígenas em moeda de troca. "A agenda ambiental vem sendo sacrificada há muito tempo. Não é à toa que tivemos mudanças no Código Florestal e que, pela segunda vez, temos regularização de áreas que foram ilegalmente ocupadas", disse.

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A porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade disse que o trabalho da Operação Lava Jato serviu de suporte para duas denúncias "muito bem fundamentadas" contra o presidente Michel Temer (PMDB) e que não seria republicano por parte dos congressistas tomar uma decisão política que o absolva.

O prosseguimento da primeira denúncia foi rejeitado em agosto pelos deputados. A segunda está tramitando na Casa, ao mesmo tempo que Temer se articula para também barrá-la.

Sobre o ex-presidente Lula (PT), que foi condenado pelo juiz Sergio Moro na Lava Jato, a ex-senadora disse que todos são iguais perante a lei e que é preciso deixar que o trabalho da Justiça seja feito. "A lei é para o Lula, para o Temer, Dilma, Aécio. Eu costumo dizer que, em princípio, o ato de ser denunciado não faz de ninguém, a priori, culpado. Mas não é simplesmente uma autodeclaração de inocência que o torna inocente."

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Marina não confirmou se será candidata à Presidência em 2018. Em pesquisa divulgada no domingo (1º) pelo Datafolha, ela aparece empatada com Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na segunda colocação. "Há conversas na Rede, mas o importante agora não são nomes, mas ideias", afirmou ela.

A ex-senadora tem entre 13% e 14% das intenções de voto, enquanto o deputado federal oscila entre 16% e 17%. Lula lidera em todos os cenários de que participa, com pelo menos 35% das preferências.

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