MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Oposição quer ocupar vácuo do PSDB em MG

CAROLINA LINHARES BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A pouco mais de um ano das eleições, o PSDB de Minas busca um nome para enfrentar nas urnas o governador Fernando Pimentel (PT), que disputará um novo mandato. A primeira opção é o senador Antonio Anast

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.09.2017, 06:05:08 Editado em 25.09.2017, 06:05:08
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

CAROLINA LINHARES

continua após publicidade

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A pouco mais de um ano das eleições, o PSDB de Minas busca um nome para enfrentar nas urnas o governador Fernando Pimentel (PT), que disputará um novo mandato.

A primeira opção é o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que não quer concorrer. Ex-governador do Estado, o tucano tem a bênção da cúpula do partido e agrada siglas aliadas --mas descarta trocar o certo pelo duvidoso.

continua após publicidade

Anastasia tem ainda quatro anos de mandato no Senado e, se eleito, teria que administrar um Estado com deficit previsto até 2019. "O senador é uma candidatura natural, mas não é a única alternativa", diz o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG), presidente do PSDB mineiro.

"Mesmo sem ele, não é impossível uma aliança ampla das oposições. O que deve nos unir é um projeto de mudança para Minas Gerais."

O objetivo de Sávio é amarrar PP, DEM, PTB e até a ala do PMDB que defende uma ruptura com Pimentel --hoje os peemedebistas integram o governo. "Sem candidato não vamos ficar", diz.

continua após publicidade

Os tucanos mineiros ainda se recuperam do impacto causado pela delação da JBS, que acusou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), maior cacique do Estado, de receber propina e levou à prisão de sua irmã, Andrea Neves.

Aécio chegou a ser afastado do Senado e deixou a presidência nacional do PSDB, mas, ao recuperar o mandato e ter dois pedidos de prisão negados, a orientação de distanciá-lo das decisões políticas no Estado arrefeceu.

"Aécio estará participando conosco", diz Sávio. "Ele está seguro e tem transmitido para nós que provará, bem antes do processo eleitoral, que não cometeu crime algum."

continua após publicidade

CANDIDATOS

O PSDB admite possibilidades entre a bancada federal e até mesmo entre outros partidos, como o ex-deputado estadual Dinis Pinheiro (PP) e o deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB).

continua após publicidade

"Tenho conversado com Pacheco, que é jovem, teve um bom desempenho na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e também na eleição municipal em BH", diz o deputado estadual João Vítor Xavier, secretário-geral do PSDB em Minas.

Aliado do vice-governador Antônio Andrade (PMDB), Pacheco integra a corrente que prega uma candidatura própria do partido em vez de apoiar a reeleição de Pimentel.

"Não desconsidero a possibilidade de conversarmos com outros partidos para trazê-los dentro de um campo de coalizão de alternativa", afirma Pacheco.

continua após publicidade

Pinheiro, por sua vez, já visitou mais de 70 cidades do interior neste ano e concorreu a vice-governador em 2014, numa chapa com o PSDB.

"A eleição está muito distante. Não é questão de nome agora. O Estado não está bom desse jeito e o sentimento mais forte é de mudança", diz.

Embora diga que "não busca cargo, mas missão", Pinheiro já recebeu propostas para se filiar ao DEM e ao PTB. Para ele, "a questão partidária deve ser secundária".

continua após publicidade

Outro nome no radar tucano é Márcio Lacerda (PSB), ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo, que também tem percorrido o Estado.

Para o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), no entanto, o PSDB deve ser protagonista. "Eventuais desgastes podem perfeitamente ser explicados no decorrer da campanha. Não há razão para não ter candidato."

O anúncio de nomes, contudo, é precipitado. O Congresso ainda votará as regras da próxima eleição e políticos podem trocar de partidos.

"Não é uma imposição que o PSDB seja cabeça de chapa, mas uma candidatura à Presidência precisará de uma candidatura afinada em Minas", diz Sávio.

Por outro lado, Pimentel sofre desgaste com denúncias na Operação Acrônimo. Se condenado, perde o cargo e, mesmo antes, pode ser afastado pelo Superior Tribunal de Justiça. Ele nega acusações.

Para Pacheco, a descrença na política "freia os ímpetos de crítica" da oposição, que também precisa "corrigir problemas dentro de casa".

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Oposição quer ocupar vácuo do PSDB em MG"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!