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Funaro acusa Temer de comprar imóvel com dinheiro de propina; Planalto nega

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O corretor de valores Lúcio Funaro, delator da operação Lava Jato, disse à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente Michel Temer comprou imóveis com dinheiro de propina. O Palácio do Planalto rebateu e disse que "

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.09.2017, 20:20:07 Editado em 21.09.2017, 20:20:07
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O corretor de valores Lúcio Funaro, delator da operação Lava Jato, disse à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente Michel Temer comprou imóveis com dinheiro de propina. O Palácio do Planalto rebateu e disse que "Funaro continua espalhando mentiras e inverdades de forma contumaz".

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De acordo com o delator, o ex-assessor de Temer José Yunes lavou dinheiro para Temer.

"Que sabe que Michel Temer tem uma série de imóveis adquiridos da incorporação de Yunes; sabe que, por trabalhar no mercado financeiro, que a maneira mais fácil·de lavar dinheiro é por meio de compras de imóveis", informa o depoimento de Funaro, tornado público nesta semana pelo STF.

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Funaro afirmou que "a lavagem de valores feita por Yunes era em favor de Michel Temer."

Ele disse ainda que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) lhe contou sobre um imóvel em São Paulo.

Segundo Funaro, ele "sabe, por meio de Eduardo Cunha, que Michel Temer tem um andar inteiro na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo/SP; em um prédio que tinha sido recém-inaugurado".

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Um banco alugava o andar do prédio, disse o delator.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que Funaro "desinforma as autoridades do Ministério Público Federal".

"Todos imóveis do presidente Michel Temer foram comprados de forma lícita e estão declarados à Receita Federal."

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"O imóvel na Avenida Faria Lima, em São Paulo, por exemplo, foi adquirido no início de 2003. Eduardo Cunha sequer era filiado ao PMDB no momento da compra", diz a nota.

A assessoria de Temer afirmou que os recursos para pagar o imóvel na Faria Lima "vieram de contas pessoais e aplicações do presidente, todos devidamente declarados em Imposto de Renda".

A distribuição dos valores, segundo o Planalto, foi a seguinte: R$ 220 mil aplicados em renda fixa no Banespa; R$ 323 mil aplicados em fundo de investimento no Santander; R$ 235 mil aplicados em fundo de investimento no Banco do Brasil; R$ 252 mil aplicados em fundo de investimento no Banespa; R$ 194 mil de crédito referente à parte de pagamento pela venda de casa na rua Flávio de Queiroz Morais, 245; e R$ 1 milhão provenientes Temer Advogados Associados, honorários recebidos por ação do início da década de 1970.

"Essas foram as economias usadas para adquirir as salas, pagas à vista", diz a assessoria de Temer.

"O prédio só foi entregue efetivamente em 2010. Funaro continua espalhando mentiras e inverdades de forma contumaz, repetindo o mesmo roteiro de delações anteriores, em que traiu a confiança da Justiça e do Ministério Público, com já registrou a Procuradoria Geral da República", informa a nota.

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