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Com adiamento de interrogatório, defesa pede transferência de Cunha

BELA MEGALE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal do Distrito Federal adiou os interrogatórios da operação Sépsis, que investiga fraudes no fundo de investimento FI-FGTS, marcados para começar nesta quinta-feira (20). O juiz Vallisney de Oliveira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2017, 16:40:11 Editado em 20.09.2017, 16:40:11
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal do Distrito Federal adiou os interrogatórios da operação Sépsis, que investiga fraudes no fundo de investimento FI-FGTS, marcados para começar nesta quinta-feira (20).

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal do DF, acatou o pedido dos advogados do ex-deputado Eduardo Cunha e do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, ambos presos, que solicitaram que as oitivas aconteçam somente depois de terem acesso à delação de Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador do PMDB.

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Homologada no Supremo Tribunal Federal, a delação ainda está sob sigilo.

O advogado Délio Lins e Silva, que defende Cunha, também pediu ao juiz Vallisney de Oliveira a transferência permanente do ex-deputado para Brasília. Cunha está desde sexta-feira passada (15) no presídio da Papuda, na capital federal e tem permissão do juiz Sérgio Moro para permanecer na cidade até a próxima terça (26).

Nesta quarta ele recebeu a visita da esposa Claudia Cruz, segundo advogados.

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O depoimento de Cunha na ação penal da Sépsis estava previsto para sexta-feira (22).

"Moro quer Cunha em Curitiba porque é o troféu dele", afirmou o criminalista.

Lins e Silva classificou a exigência do juiz de Curitiba de manter o político no Paraná como "incabível" argumentando que ele não tem mais jurisdição sobre o processo.

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"Moro não tem que apitar nada aqui. Agora o caso do Cunha está no TFR-4 (Tribunal Federal da 4ª Região) e o desembargador não se opôs à transferência", disse.

Entre os argumentos apresentados pela defesa estão a agilidade do acesso aos advogados, todos sediados em Brasília, e de ver a família, já que a ex-mulher e mãe e três filhos do político mora na cidade.

O Ministério Público Federal, assim como as defesas dos delatores Fabio Cleto, ex-vice-presidente de fundos de governo e loterias da Caixa, de Alexandre Margotto, que foi parceiros de negócios de Funaro, e do próprio operador não se opuseram à alteração da data.

Cleto e Margotto que iriam depor nesta quarta vão falar no dia 4 de outubro. Já Cunha, Funaro e Henrique Alves irão depor no dia 9 de outubro.

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