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Qualquer um deve reagir à corrupção, diz Bolsonaro após fala de general

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nesta segunda-feira (18) que reagir à corrupção no Brasil "é obrigação de qualquer civil ou militar", depois de vir à tona no fim de semana a fala de um general da ativa no Ex

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.09.2017, 19:50:04 Editado em 18.09.2017, 19:50:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nesta segunda-feira (18) que reagir à corrupção no Brasil "é obrigação de qualquer civil ou militar", depois de vir à tona no fim de semana a fala de um general da ativa no Exército sobre uma intervenção militar caso a Justiça não resolva o problema.

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Bolsonaro, que é militar da reserva e pré-candidato a presidente em 2018, publicou a mensagem em uma rede social.

Ele já havia compartilhado no fim de semana o vídeo da palestra em que o general Antonio Hamilton Mourão afirmou que seus "companheiros do Alto Comando do Exército" entendem que uma "intervenção militar" poderá ser adotada se o Judiciário "não solucionar o problema político".

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"Não se faz democracia comprando votos e aceitando a corrupção por governabilidade. Reagir a isso é obrigação de qualquer civil ou MILITAR", escreveu Bolsonaro no Twitter.

A assessoria do parlamentar não confirmou se o comentário se refere à declaração de Mourão, mas o teor é semelhante às afirmações sobre o caso que Bolsonaro fez ao jornal "Gazeta do Povo".

"Ele [Mourão] falou como um brasileiro qualquer que está indignado com esse estado de putrefação da política brasileira. Isso para mim é liberdade de expressão. É um cidadão. Não tem nada a ver [condenar sua fala]", disse o presidenciável à publicação nesta segunda-feira (18).

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Bolsonaro não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

Segundo a "Gazeta do Povo", o deputado fez críticas ao governo Michel Temer e afirmou que um exemplo de corrupção seria a compra de votos praticada pelo presidente para se manter no cargo.

"Se comprar teu voto, isso é democracia? O Temer está comprando voto no parlamento e estamos vivendo numa democracia. As Forças Armadas estão com problemas seríssimos e também esse problema da corrupção. Quer que as Forças Armadas apoiem esses bandidos que compram votos?! Tem que apoiar quem não compra votos", disse Bolsonaro ao jornal.

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Antonio Hamilton Mourão, que é secretário de economia e finanças do Exército, disse, na palestra promovida pela maçonaria em Brasília na sexta-feira (15), que poderá chegar um momento em que os militares terão que "impor isso" [ação militar] e que essa "imposição não será fácil".

Segundo ele, seus "companheiros" do Alto Comando do Exército avaliam que ainda não é o momento para a ação, mas ela poderá ocorrer após "aproximações sucessivas".

Nesta segunda, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu explicações ao comandante do Exército sobre as afirmações do general.

A reportagem não conseguiu falar com o militar. No domingo (17), ele disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que não pretendia insuflar ninguém ou defender a intervenção, e que apenas respondeu a uma pergunta.

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