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Vem pra Rua faz 'tour da corrupção' no Rio e critica Gilmar em Brasília

LUIZA FRANCO E GUSTAVO URIBE RIO DE JANEIRO, RJ, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Movimento Vem Pra Rua, um dos que encabeçaram os protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016, faz neste domingo (27) um "tour da corrupção" no Rio de Janeiro. O ato

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.08.2017, 13:45:08 Editado em 27.08.2017, 13:45:08
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LUIZA FRANCO E GUSTAVO URIBE

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RIO DE JANEIRO, RJ, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Movimento Vem Pra Rua, um dos que encabeçaram os protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016, faz neste domingo (27) um "tour da corrupção" no Rio de Janeiro.

O ato tem o formato de uma caminhada com paradas em frente aos prédios onde moram Dilma (PT), em Copacabana, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), em Ipanema, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), no Leblon, e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), também no Leblon.

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Outras manifestações foram programadas pelo Vem pra Rua para este domingo em 22 cidades, como Brasília e São Paulo. Os participantes protestam contra a impunidade e a criação do fundo eleitoral discutida pelos deputados na reforma política.

No Rio, vestindo verde e amarelo, os manifestantes reclamam de políticos de diversos partidos. Também criticam o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. Na última semana, ele determinou a soltura de três investigados da Operação Ponto Final, desdobramento da Lava Jato no Rio.

Ao chegar em frente ao prédio onde Aécio tem um apartamento, os manifestantes cantaram o hino nacional. Um membro do Vem pra Rua leu uma carta aberta ao senador.

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"Aécio, em 2014 te demos um voto de confiança. Recebemos em troca um investigado na Lava Jato. Não tem espaço para você em 2018", dizia trecho do texto.

O senador foi gravado pelo empresário Joesley Batista pedindo R$ 2 milhões.

A Polícia Militar do Rio não divulga números de público em manifestações. A Guarda Municipal, que acompanha o ato, estima que haja cerca de mil pessoas.

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Também são alvos dos participantes a proposta de implantação do distritão e o retorno do imposto sindical.

O líder do movimento, o colunista da Folha de S.Paulo Rogerio Chequer, disse ao UOL que o MBL (Movimento Brasil Livre), parceiro do Vem pra Rua em atos anteriores, foi convidado para se juntar ao ato, mas recusou.

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Reportagem da Folha mostrou que a bancada jovem do PSDB deve se unir ao MBL para as eleições de 2018, dentro ou fora do PSDB.

A última vez que os dois grupos protestaram juntos foi em março, em atos de baixa adesão.

'AMIGO BANDIDO'

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Em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, manifestantes com cartazes e faixas chamaram de "imoral" e "fantasioso" o modelo do distritão, discutido pela Câmara dos Deputados na reforma do sistema eleitoral.

Pela proposta, os candidatos mais votados seriam eleitos, o que é considerado ameaça à renovação e visto como estratégia dos atuais ocupantes de cargos para se reelegerem.

"Nós não concordamos com o distritão, porque ele vai favorecer os que já estão eleitos", disse Celina Ferreira, representante do Vem pra Rua.

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Sob gritos de "fora, Gilmar", eles também protestaram contra o ministro do STF, por causa de habeas corpus a pedidos de prisão determinados pelo juiz Marcelo Bretas, do Rio.

Em cartaz, um manifestante pediu que o Supremo "não solte amigo bandido".

Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas compareceram ao protesto. Para os organizadores, estiveram presentes 360 pessoas.

Além do Vem pra Rua, participaram os movimentos Bloco Brasil e Rua Brasil. Os manifestantes estenderam uma bandeira do Brasil em frente à sede do Poder Legislativo e levantaram balões pretos.

A manifestação também protestou contra a impunidade e contra políticos citados na Operação Lava Jato, como o presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os participantes pediram a saída do peemedebista do cargo e a prisão do petista. Eles montaram ainda a reprodução de um cemitério, com nomes como o dos ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

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