BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Blairo Maggi disse que "causa estranheza e indignações" que acordos de delação coloquem em dúvida "a credibilidade e a imagem de figuras pública". Segundo o ministro, ele nunca agiu ou autorizou ações ilícitas no governo do Estado ou para obstruir a Justiça.
"Também não houve pagamentos feitos ou autorizados por mim para acobertar qualquer ato", disse Maggi. Ele diz repudiar a afirmação de que comandou esquema no Estado. "Jamais utilizei de meios ilícitos na minha vida pública ou nas minhas empresas."
O governador Pedro Taques afirmou que não tem conhecimento sobre o teor da delação de Silval Barbosa e que ele se utilizou do acordo "para fazer vingança pessoal ou comércio para interesses outros".
Disse ainda que foi adversário do ex-governador nas duas eleições que disputou.
"Como governador, seu primeiro decreto determinou a suspensão de pagamentos e auditagem de todos os contratos da gestão anterior. Talvez por essa razão o ex-governador atribua a Pedro Taques a responsabilidade pelas ações judiciais e operações policiais que levaram à prisão não apenas de Silval Barbosa, mas de sua esposa e um de seus filhos", disse nota de sua assessoria.
O TCE-MT manifestou "total confiança na Justiça, sabendo, inclusive, que o intuito da delação tem que estar amparado de provas e somente assim será utilizado no julgamento". A reportagem não conseguiu contato com Luiz Pagot e Mauro Mendes.
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