BELA MEGALE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal realizou na tarde desta terça (22) a prisão de duas servidoras do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) pelo crime de corrupção.
Elas foram detidas em Brasília, logo após receberem R$ 12 mil de propina para emitir parecer favorável no caso de um lote no assentamento Mimoso, em Arinos (MG).
Após as prisões, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão no local de trabalho delas e outro na residência de uma das presas.
Uma das detidas ocupava o cargo de assistente de administração do Incra e tinha a atribuição de emitir pareceres para a regularização de lotes destinados à Reforma Agrária.
Ela era investigada desde 2015 sob a suspeita de solicitar propina de R$ 15 mil para a regularização de um lote no assentamento Oziel Alves, em Planaltina (DF).
Na ação controlada, a PF usou cédulas numeradas para identificar o dinheiro usado na estratégia de investigação.
A ação foi deferida pela 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal.
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