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Casal de marqueteiros pede liberação de R$ 22 milhões para pagar contas

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Responsáveis por campanhas presidenciais milionárias dos ex-presidentes Lula e Dilma, os publicitários João Santana e Mônica Moura, delatores da Operação Lava Jato, pediram ao juiz Sergio Moro a liberação

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2017, 16:45:03 Editado em 14.08.2017, 16:45:03
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Responsáveis por campanhas presidenciais milionárias dos ex-presidentes Lula e Dilma, os publicitários João Santana e Mônica Moura, delatores da Operação Lava Jato, pediram ao juiz Sergio Moro a liberação de R$ 22 milhões para pagar gastos pessoais, em função de "dificuldades financeiras".

O casal argumentou que "não pode trabalhar e auferir renda para seus gastos pessoais e de suas famílias", e disse que a restituição é fundamental, inclusive para o pagamento de advogados. A petição foi enviada à Justiça na última terça (8).

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Os valores estão bloqueados há pouco mais de um ano, quando o casal foi libertado mediante o pagamento de fiança.

Santana e Moura eram acusados de receber dinheiro desviado da Petrobras.

Meses depois, os dois fecharam um acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), em que admitiram ter recebido propina e caixa dois no exterior.

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Desde agosto do ano passado, eles estão em liberdade, mas ainda não voltaram a trabalhar.

VALORES

O saldo das contas bancárias do casal no Brasil foi bloqueado pela Justiça, como fiança: no total, eram R$ 31,5 milhões. Desse valor, Moro já havia liberado R$ 6 milhões para o pagamento de multas acertadas na delação.

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Agora, os delatores aguardam a repatriação, em favor da União, de outros US$ 21 milhões que estão numa conta offshore na Suíça, a Shellbill -alimentada, segundo eles, por pagamentos em caixa dois de campanhas eleitorais. Eles abriram mão do dinheiro no acordo de delação.

Segundo os advogados Beno Brandão e Alessi Brandão, o casal aguarda andamento a um pedido de cooperação internacional com a Suíça, encaminhado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em julho. Para a defesa, "o atraso na repatriação se deve, única e exclusivamente, ao MPF".

"Não podem, portanto, os colaboradores serem punidos por essa demora", escrevem os defensores.

O Ministério Público Federal se posicionou contra a liberação, argumentando que os R$ 22 milhões bloqueados servem como "garantia" à repatriação dos valores da Suíça, e pede que eles só sejam liberados depois de feita a cooperação internacional com aquele país.

O juiz Sergio Moro ainda não havia decidido sobre a questão até a tarde desta segunda (14).

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